A igualdade difícil: mulheres no mercado de trabalho em Itália e a questão não resolvida da conciliação

Abstract

As taxas de emprego feminino em Itália são inferiores à média europeia e as mulheres continuam a sair do mercado de trabalho devido a exigências familiares. Isto depende seja da falta de serviços, seja de uma forte divisão do trabalho segundo o género, seja ainda da prevalecente atribuição à família de responsabilidades nos cuidados das pessoas dependentes. As questões da igualdade de oportunidades e da conciliação continuam a permanecer fora da agenda política, não obstante algumas inovações recentes. Tal pode, em parte, explicar porque é que a Itália tem hoje uma das taxas de fecundidade mais baixas.

The rates of female employment in Italy are lower than the European average and women are still leaving the labor market on account of family demands. The reasons for this are the lack of services, a pronounced gender-based division of labor and the fact that the family is generally left to take responsibility for looking after its dependent members. Equality of opportunity and the reconciliation of work and family life are issues that are still missing from the political agenda, despite certain recent innovations. This situation may partly explain why Italy today has one of the lowest birth-rates.

Les taux d’emploi des femmes en Italie sont inférieurs à la moyenne européenne et les femmes continuent de quitter le marché du travail à cause des contraintes familiales. Ceci s’explique par le manque de services, par une importante division du travail selon le genre ou encore par l’attribution prépondérante à la famille des responsabilités concernant les soins aux personnes dépendantes. Les questions de l’égalité des chances et de la conciliation sont toujours exclues de l’agenda politique, malgré quelques innovations récentes. Cette situation peut expliquer, en partie, pourquoi l’Italie a aujourd’hui l’un des taux de fécondité les plus bas.

Las tasas de empleo femenino en Italia son inferiores a la media europea y las mujeres continúan a salir del mercado de trabajo debido a las exigencias familiares. Esto depende de la falta de servicios, ó por una fuerte división del trabajo según el género, y también por la predominante atribución a la familia de las responsabilidades en los cuidados de personas dependientes. Las cuestiones de la igualdad de oportunidades y de la conciliación, continúan a estar fuera de la agenda política, a pesar de algunas innovaciones recientes. Esto puede explicar, en parte, porqué Italia tiene una de las tasas de fecundidad mas bajas.