Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/88796
Title: The Asexual Revolution: discussing human rights through the lens of asexuality in Portugal
Authors: Alves, Rita Manuela Ferreira Alcaire 
Orientador: Santos, Ana Cristina Alvarez Caiano da Silva
Moita, Maria Gabriela Martins de Nóbrega
Keywords: asexuality; human rights; sexual citizenship; healthcare; media; assexualidade; direitos humanos; cidadania sexual; cuidados de saúde
Issue Date: 7-Oct-2019
Project: info:eu-repo/grantAgreement/FCT/FARH/PD/BD/52281/2013/PT/título alterado para THE ASSEXUAL REVOLUTION - DISCUSSING ASEXUALITY HUMAN RIGHTS THROUGH THE LENS OF ASEXUALITY IN PORTUGAL 
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: The present study takes a queer and feminist theoretical approach to discuss the intersections between asexuality and human rights. The aim is to understand how discourses and practices about asexuality – produced by the Portuguese media, healthcare providers and asexually identified people – are being constructed, negotiated and challenged in contemporary Portugal and what they can teach us about human rights. This action-research also lays claim for the importance of the existence of asexual people in the LGBTQI+ communities and that their voices should be considered whenever new relevant social policies are introduced or discussed, or existing ones are rethought. The title pursues a twofold ambition: 1) "The Asexual Revolution" points to my conviction that asexuality can produce knowledge that challenges traditional codes of behaviour related to sexuality and interpersonal relationships; 2) the subtitle – "Discussing human rights through the lens of asexuality in Portugal" – highlights that asexuality can be an epistemological lens and a critical contribution to rethinking intimate citizenship and human rights. The data was collected over 24 months in Portugal and it includes fieldnotes and participant observation reports of asexuality-related events, media coverage from 2001 to 2017 and an account on a focus group with healthcare providers, and semi-structured interviews with self-identified asexuals (April-November 2016). This interdisciplinary and multi-method study uses a descriptive, analytical and critical perspective to identify spaces of change and contestation of normative discourses that are emerging through the collective action of asexual people. The research revealed that positive outcomes towards the subject in Portugal over the past decade have been mainly enabled through spaces where asexually identified people were able to share their lived experiences. Digital platforms, together with asexual activism and media participation have all contributed to creating a difference in the asexuals' lives and general perception about asexuality.
O presente estudo parte de uma abordagem teórica queer e feminista para discutir as intersecções entre a assexualidade e os direitos humanos. Pretende-se compreender como os discursos e as práticas sobre assexualidade – produzidos pelos media, prestadores de cuidados de saúde e pessoas que se identificam como assexuais – estão a ser construídos, negociados e desafiados atualmente em Portugal e o que podem ensinar sobre direitos humanos. Esta investigação-ação reivindica também a importância da existência de pessoas assexuais nas comunidades LGBTQI+ e que as suas vozes sejam consideradas sempre que novas políticas sociais relevantes sejam introduzidas ou discutidas, ou para que as existentes sejam repensadas. O título apresenta uma dupla ambição: 1) "A Revolução Assexual" aponta para a minha convicção de que a assexualidade pode produzir conhecimentos que desafiam os códigos tradicionais de comportamentos relacionados com a sexualidade e as relações interpessoais; 2) o subtítulo – "Discutindo os direitos humanos através da lente da assexualidade" – destaca que a assexualidade pode ser uma lente epistemológica e uma contribuição crítica para repensar a cidadania íntima e os direitos humanos. Os dados foram recolhidos ao longo de 24 meses em Portugal e incluem notas de campo e anotações sobre observação participante de eventos relacionados com assexualidade, cobertura mediática de 2000 a 2017, registo de um focus group com profissionais de saúde e entrevistas semiestruturadas com pessoas que se auto identificam como assexuais (abril a novembro de 2016). Este estudo interdisciplinar e multimétodo utiliza uma perspetiva descritiva, analítica e crítica para identificar espaços de mudança e de contestação de discursos normativos que estão a surgir através da ação coletiva de pessoas assexuais. A pesquisa revelou que os resultados positivos em relação ao conhecimento sobre o tema em Portugal, ao longo da última década, foram principalmente possibilitados por espaços onde pessoas que se identificam como assexuais puderam partilhar as suas experiências vividas. As plataformas digitais, juntamente com o ativismo assexual e a participação nos media, contribuíram para criar diferença na vida de assexuais e na perceção geral sobre a assexualidade.
Description: Tese no âmbito do Doutoramento em Direitos Humanos nas Sociedades Contemporâneas submetida ao Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/88796
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Teses de Doutoramento
IIIUC - Teses de Doutoramento

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