Utilize este identificador para referenciar este registo:
http://hdl.handle.net/10362/53903
Título: | As Cimeiras Ibéricas - 1942/1963 na Política Externa Portuguesa |
Autor: | Cardoso, Maria Cristina Ventura |
Orientador: | Canaveira, Manuel Filipe |
Palavras-chave: | Política Internacional Questão Colonial Diplomacia Multilateral Relações Internacionais, Política Ibérica Relações Ibéricas Diplomacia Ibérica International Politics Colonial Question Multilateral Diplomacy International Relations Iberian Politics Iberian Relations Iberian Diplomacy |
Data de Defesa: | 30-Out-2018 |
Resumo: | A presença de duas ditaduras no mesmo espaço geográfico nas décadas de 30 a 60, a edificação de uma estratégia diplomática de defesa territorial, cuja expressão maior foi a construção do Pacto Ibérico de 1942, será um reflexo da importância geoestratégica da Península Ibérica, no contexto da Segunda Guerra Mundial e da Guerra Fria.
A admissão dos dois países ibéricos, na ONU em 1955, marcou um corte importante no âmbito destas relações diplomáticas, que irão utilizar estratégias opostas no palco internacional. A posição dos dois países começa rapidamente a inverter-se, a política externa espanhola mostra um profundo dinamismo para tratar do seu reconhecimento e afirmação na sociedade internacional.
As relações diplomáticas ibéricas, no período que medeia o eclodir das guerras em África, caracteriza-se de imediato pelo referente da questão colonial como vetor preponderante da política externa do Estado Novo, a Espanha começou a afastar-se da posição integralista do regime salazarista, o regime espanhol percebeu, desde cedo, as vantagens da flexibilização de atitudes no palco dos Organismos Internacionais, moldando-se aos factos e às conjunturas.
Todo este panorama, marcado por acontecimentos internacionais, determinou as sete Cimeiras Ibéricas (1942-1963), daí o objetivo último, ser o de alcançar o papel e o impacto destes encontros de Líderes, para a política diplomática peninsular e para o posicionamento da Península Ibérica, a nível internacional. The presence of two dictatorships in the same geographical space, between the 30s and 60s, the building of a diplomatic strategy of territorial defense, whose major expression was the creation of the Iberian Pact of 1942, will be a reflection of the geostrategic importance of the Iberian Peninsula, in the context of World War II and the Cold War. The admission of the two Iberian countries, the UN in 1955 marked an important cutting in their diplomatic relations, which will use opposite strategies on the international stage. The position of the two countries soon begins to reverse, the Spanish foreign policy shows a profound dynamism to achieve the recognition and affirmation in the international society. Iberian Diplomatic relations, in the period between the outbreak of wars in Africa, is characterized at once by referring to the colonial question as a predominant vector of the foreign policy of Estado Novo, so Spain began to move away from the integralist position of Salazar regime and the Spanish regime realized the advantages of flexibility of attitudes on the stage of International Organizations, fitting into the facts and circumstances. All this panorama, marked by international events, determined the seven Iberian Summits (1942-1963), so the final objective is to understand the role and impact of these meetings in the diplomatic peninsular policy and in the positioning of the Iberian Peninsula, at an international level. |
URI: | http://hdl.handle.net/10362/53903 |
Designação: | Relações Internacionais, especialização História e Teoria das Relações Internacionais |
Aparece nas colecções: | FCSH: DEP - Teses de Doutoramento |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Tese Doutoramento.2018.zip | 2,54 MB | Unknown | Ver/Abrir |
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.