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http://hdl.handle.net/10400.18/2560
Título: | Violência contra as pessoas idosas em Portugal |
Autor: | Gil, Ana Paula Kislaya, Irina Santos, Ana João Nicolau, Rita Nunes, Baltazar Fernandes, Ana Alexandre |
Palavras-chave: | Health Determinants Violence Older Adults Determinantes da Saúde e da Doença Envelhecimento Violência Idosos Prevalência Saúde Pública Portugal |
Data: | 15-Mai-2014 |
Editora: | Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP |
Resumo: | O estudo desenvolvido no âmbito do Projeto “Envelhecimento e violência” teve como principais objetivos estimar a proporção de pessoas com 60+ anos (prevalência) na população portuguesa sujeita a violência em contexto familiar; descrever os agressores; estimar a proporção das vítimas que denunciaram ou apresentaram queixa e identificar as razões evocadas pelas vítimas para não denunciar. O estudo é do tipo transversal, com uma amostra representativa constituída por 1123 pessoas. Os dados foram recolhidos por questionário estruturado através de entrevista telefónica. Estimou-se que 12.3% da população com 60+ anos (cerca de 314 mil pessoas) foi vítima de, pelo menos, uma conduta de violência, nos 12 meses anteriores à entrevista, por parte de um familiar, amigo, vizinho ou profissional remunerado. Os tipos de violência mais prevalentes foram a financeira (6.3%) e a psicológica (6.3%), seguidos pela violência física (2.3%), a negligência (0.4%) e a sexual (0.2%). A violência é transversal à família nuclear e alargada. Na violência financeira os principais agressores foram os descendentes (filhos/enteados e netos), seguidos dos outros familiares (irmãos, cunhados, sobrinhos, entre outros), os quais foram os principais agressores de violência psicológica. Mais de metade das condutas de violência física foram da responsabilidade dos cônjuges ou companheiros (atuais ou ex). Do total de vítimas, somente um terço denunciou ou apresentou queixa sobre a situação de violência vivida. Quando procurou ajuda, a maioria dirigiu-se às forças de segurança (PSP ou GNR), seguindo-se a rede social informal e os profissionais de saúde. As vítimas referiram a irrelevância do incidente, os laços familiares e a proteção da família como principais razões para não denunciar. O conhecimento da dimensão do problema da violência, das condições de ocorrência e dos motivos para a não denúncia constitui um primeiro passo para o planeamento das políticas públicas que visem assegurar um envelhecimento mais saudável e seguro. |
Peer review: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/10400.18/2560 |
Aparece nas colecções: | DEP - Posters/abstracts em congressos nacionais |
Ficheiros deste registo:
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