Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.26/9758
Título: Autocuidado como indicador de qualidade e segurança dos cuidados : contributos da supervisão clínica em enfermagem
Autor: Ferreira, Ana Mafalda
Palavras-chave: Autocuidado
Supervisão clínica em enfermagem
Data de Defesa: 2015
Resumo: O envelhecimento da população e a crescente prevalência das doenças crónicas traduzem-se no aumento progressivo de incapacidades e consequente dependência no autocuidado. Desde há várias décadas que o autocuidado é um conceito central para a profissão e disciplina de enfermagem, e é considerado como indicador de qualidade e segurança dos cuidados. A supervisão clínica em enfermagem (SCE) é reconhecida como uma parte fundamental de um moderno sistema de cuidados de saúde pelo que, na procura da excelência dos cuidados, surge como instrumento imprescindível no desenvolvimento da qualidade dos cuidados em enfermagem. Neste contexto surgiu a problemática: “Autocuidado como indicador de qualidade e segurança dos cuidados: contributos da SCE”. Esta investigação apresenta como objetivos avaliar o grau de dependência (GD) dos doentes nos autocuidados e as intervenções de enfermagem seleccionadas pelos enfermeiros especialistas e pelos enfermeiros generalistas (registos), após a implementação de um modelo de supervisão clínica (SC) direccionado para o desenvolvimento das competências dos enfermeiros para intervir no autocuidado, e propor contributos de melhoria com o objetivo de dar continuidade à implementação do referido modelo. Neste sentido, optou-se por desenvolver um estudo quantitativo de caráter descritivo correlacional de natureza transversal, com base numa amostra não probabilística e de conveniência constituída por 111 indivíduos. A colheita de dados foi realizada através da aplicação de um questionário de avaliação do autocuidado, preenchido pelos enfermeiros especialistas em reabilitação, e um instrumento de avaliação do autocuidado direccionado aos registos de enfermagem, preenchido pela investigadora durante a análise documental (SClínico®). Através da análise e tratamento dos dados foi possível caraterizar a amostra quanto a idade, sexo e diagnóstico médico de admissão e verificar que, em mais de metade dos casos, foi feita referência ao autocuidado no momento da avaliação inicial e o mesmo encontrava-se devidamente referenciado. Verificou-se a existência de uma relação estatisticamente significativa, para um nível da significância de 0,05, entre o GD e a idade, sexo e presença de dependência no domicílio, em quase todos os autocuidados, e comprovou-se a existência de uma correlação significativa entre o GD dos diversos autocuidados (p<0,001). Apesar de verificar-se uma correlação significativa entre o GD atribuído pelos enfermeiros generalistas (registos) e pelos especialistas, observou-se que nos enfermeiros generalistas (registos) o GD foi significativamente superior ao dos enfermeiros especialistas nos vários autocuidados (p<0,001). Por último, nos enfermeiros generalistas (registos), verificou-se uma redução total dos indivíduos em que as intervenções seleccionadas não correspondem ao GD. Os resultados obtidos, de um modo geral, permitem-nos afirmar que se verificaram melhorias significativas nas competências dos enfermeiros para intervir no autocuidado, após a implementação de um modelo de SCE. A continuidade da aplicação do modelo é fundamental para a resolução das lacunas identificadas.
URI: http://hdl.handle.net/10400.26/9758
Designação: Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica
Aparece nas colecções:ESEP - Dissertações de Mestrado

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