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http://hdl.handle.net/10400.6/10364
Título: | Influência das condições de conservação na qualidade dos pêssegos |
Autor: | Rodrigues, Cristina Gaspar, Pedro Dinis Simões, Maria Paula |
Palavras-chave: | Armazenamento Dano por frio Prunus persica Temperatura de conservação |
Data: | 2020 |
Resumo: | O pêssego é um fruto de caroço que apresenta uma polpa carnuda muito suculenta,
uma pele suave e um sabor que satisfaz o paladar mais exigente. Em Portugal, a principal
região produtora de pêssego é a Beira Interior, devido às suas condições edafoclimáticas
que são particularmente favoráveis a esta cultura. Sendo o pêssego um fruto que se
deteriora e amadurece rapidamente à temperatura ambiente, existe a necessidade de
conservar e armazenar o fruto em condições controladas e modificadas, prolongando a
vida útil e preservando as suas características organoléticas. A conservação pelo frio é o
método mais utilizado permitindo prolongar o período de oferta e comercialização. No
entanto, pode provocar alterações internas no fruto, vulgarmente designadas por “dano
por frio”. Este distúrbio fisiológico é induzido por baixas temperaturas e caracteriza-se
por alterações da textura da polpa que altera significativamente as características
organoléticas, sem ser visível exteriormente. Segundo diversos autores a temperatura
ideal de conservação de pêssegos situa-se entre 0ºC e 2,2ºC e 85% a 95% de humidade.
Neste artigo são apresentados resultados de uma análise experimental realizada com a
cultivar ‘Royal Time’ produzida na região da Beira Interior, avaliando o efeito da
conservação em câmaras de refrigeração de três produtores distintos da região, durante
um período de 42 dias, sendo retirada do frio uma subamostra de 24 frutos a cada 7 dias,
dos quais 50% foram analisados no dia de saída do frio e 50% após 2 dias em ambiente
doméstico. Este estudo permitiu verificar que nas condições de frio dos produtores, o
dano por frio de escala 1 (dano ligeiro) é visível em 25% frutos aos 21 dias de
conservação. O dano por frio de escala 3 (dano moderado grave) é visível com maior
destaque em 25% frutos aos 42 dias de conservação + 2 dias em ambiente doméstico. The peach is a stone fruit that is very juicy and fleshy, with a soft skin and a taste that satisfies the most demanding palate. In Portugal, the main peach productive region is Beira Interior, due to its edaphoclimatic conditions that are particularly favorable to this crop. The peach ripens and deteriorates quickly at ambient temperature; therefore, the cold storage is used to slow these processes and the quality decay, allowing the extension of the shelf live. However, this conservation process can cause internal changes in the fruit commonly known as chilling injury. This physiological disturbance is induced by the low temperatures and is characterized by changes that affects the organoleptic characteristics of the peach, without being visible externally. This study presents the main results of an experimental analysis performed with the cultivar 'Royal Time', from tree producers in the Beira Interior region. The effect of the chilling conservation during 42 days was evaluated. In each 7 days, one sample with 24 fruits was removed from each of the producers’ cold chamber, from which 50% was analyzed in that day and the remainder was analyzed after 2 days in domestic environment. This study allowed to verify that in these experimental cold conditions, the chilling injury of scale 1 (slight damage) is visible in 25% fruits at 21 days of conservation. The chilling injury of scale 3 (severe moderate damage) was observed in 25% of fruits at 44 days of conservation. These experimental results contribute to increase the knowledge regarding the evolution of the peach quality over time and chilling temperature conditions. This study allows identifying the recommended time to commercialize the fruits without losing the main organoleptic characteristics. |
URI: | http://hdl.handle.net/10400.6/10364 |
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