Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.6/3847
Título: Produtos de apoio : engenharia, design e desenvolvimento
Autor: Barros, Ana Maria Vieira Rebelo Correia de
Orientador: Duarte, Carlos Alberto Miranda
Devezas, Tessaleno Campos
Palavras-chave: Engenharia da reabilitação - Produto de apoio
Engenharia da reabilitação - Design inclusivo
Engenharia da reabilitação - Transdisciplinaridade
Produtos de apoio - Vítima de acidente vascular cerebral
Produtos de apoio - Apoio à deficiência
Data de Defesa: 2012
Resumo: O número crescente de pessoas dependentes devido a deficiências, incapacidades, condições médicas ou ao natural declínio funcional que acompanha o envelhecimento, é um sério problema em vários países, tendo sido reconhecido que a resposta poderá estar no uso de produtos de apoio. No entanto, estes potenciais benefícios têm vindo a ser minorados devido a parco acesso, rejeição e abandono destes produtos por parte dos utilizadores. O objectivo desta tese foi o de tentar compreender as razões subjacentes a estes fenómenos através de investigação acerca do design dos próprios produtos de apoio, actuais e potenciais utilizadores destes produtos e de investigação acerca do sistema que enquadra o seu desenvolvimento e distribuição, de modo a propor formas de actuar, afirmativamente, sobre elas. Os métodos usados envolveram a recolha de dados junto de um grupo de vítimas de Acidente Vascular Cerebral em Portugal usado como caso de estudo, análise de produtos existentes no mercado e a realização de experiências para compreender e actuar sobre as quatro razões principais identificadas como estando na base do parco uso de produtos de apoio: falta de informação, adequação, custo e motivos psicossociais. Estas experiências resultaram em conhecimentos sobre: como se desenvolve o processo do estigma em torno dos produtos de apoio; como métodos provindos do design, engenharia de reabilitação e outras disciplinas podem ser combinados de modo a desenvolver produtos de apoio mais adequados; como o design pode actuar além do desenvolvimento de novos produtos através do design de serviços; e como podem ser planeadas linhas de acção destinadas a disseminar resultados da investigação, novos métodos e a sensibilizar futuros profissionais acerca das suas responsabilidades sociais nestas matérias. A investigação levou-nos a concluir que o design pode constituir um valioso contributo para a actual investigação e prática dentro da engenharia de reabilitação, mas que, de modo a fazê-lo de forma adequada e sustentável, os seus métodos podem ser optimizados. Concluímos ainda que quer o design quer a engenharia de reabilitação podem, também eles, beneficiar em grande medida do trabalho conjunto com outras disciplinas sob uma perspectiva transdisciplinar e que, ao fazê-lo, e dependendo dos cenários encontrados, o seu papel pode passar por ir além do desenvolvimento de novos produtos e incluir o design de serviços e até de sistemas.
URI: http://hdl.handle.net/10400.6/3847
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