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http://hdl.handle.net/10451/5658
Título: | O médico de família e a dependência tabágica : uma oportunidade de ouro para intervir na qualidade de vida do paciente |
Autor: | Rebelo, Luís |
Palavras-chave: | Médico de família Tabaco Cessação tabágica Qualidade de vida Medicina geral e familiar |
Data: | 2004 |
Editora: | Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral |
Citação: | Rev Port Clin Geral 2004;20:75-84 |
Resumo: | Hoje em dia três quartos das patologias são justificadas, directa ou indirectamente, pelos comportamentos humanos. Os profissionais de saúde, por dever de ofício, são responsáveis por intervir na história natural das doenças. Contudo, ao contrário do que pensam, o seu contributo para o resultado final é minoritário. Embora muito importante, não deixa de ser minoritário. Alguns dados parecem certos – é crescente a exigência dos pacientes quanto à qualidade da prestação de cuidados de saúde, cada vez mais o cidadão paga para não estar doente e é notória a sua maior autonomia para tratarem de si próprios, exigindo mesmo dar parecer quanto ao seu plano de cuidados médicos. O médico de família continua a ter bastante poder junto dos seus pacientes – é mesmo possível que sejam os profissionais com um maior potencial de influência. É neste contexto que se realça o possível papel do médico de família na área da prevenção e tratamento da dependência tabágica. O tabagismo, em paralelo com a sida, é actualmente o mais grave problema de saúde pública com que a nossa sociedade se confronta. O médico de família é no actual contexto organizacional o elemento chave para controlar a epidemia do tabaco em Portugal. Se for adequadamente formado e com um ambiente de trabalho facilitador pode multiplicar por oito a taxa de 3% que é a taxa de cessação tabágica habitual entre os fumadores que não procuram apoio. Trabalhar o comportamento em relação ao tabaco nos pacientes fumadores e nos não fumadores é hoje um imperativo ético e profissional. Ajudá-los a adoptarem um estilo de vida saudável, valorizando os factores protectores da saúde individual e colectiva é todo um novo paradigma para a Medicina. Apresenta-se a situação europeia e portuguesa quanto ao consumo de tabaco e às características e atitudes dos fumadores. São propostos três níveis de intervenção do médico na prevenção e controlo do tabagismo. A intervenção breve em MGF aplicando o método dos “5As” é discutida. Discutem-se os papéis do centro de saúde e do hospital no controlo do tabagismo e por fim fazem- -se algumas recomendações sobre o tabaco e a saúde. |
Peer review: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/10451/5658 http://www.apmgf.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=33568&artId=398 |
ISSN: | 0870-7103 |
Aparece nas colecções: | FM-IMPSP-Artigos em Revistas Nacionais |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Médico_de família_tabaco.pdf | 97,42 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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