Avaliação da taxa de intemperismo químico na bacia do Rio Jaú (SP)

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2011-12-22

Autores

Sardinha, Diego de Souza [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

A determinação das taxas de intemperismo é importante em geoquímica de superfície, pois, fornece conhecimentos úteis para um melhor entendimento das condições de uso e evolução dos solos, entre outros aspectos. Neste trabalho foram utilizados o sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+) e sílica (SiO2) para avaliar a taxa de intemperismo químico das rochas sedimentares e ígneas das Formações Itaqueri e Serra Geral na bacia do Rio Jaú, Estado de São Paulo. As análises químicas e mineralógicas demonstram que ocorrem alterações químicas moderadas nos minerais primários (feldspato potássico, anortoclásio, augita, albita e anortita), com a geração de minerais secundários (caulinita, haloisita, saponita e esmectita). Sódio, potássio, cálcio, magnésio e sílica são os primeiros elementos a serem mobilizados devido ao estágio de intemperismo e alteração dos minerais primários. A solubilidade do quartzo é menor do que a de outros minerais, acarretando na geração de argilo minerais e nos processos de monossialitização, bissilialitização e quartzo residual nos solos da bacia. Ao se utilizar os principais cátions, cálcio, magnésio, sódio e potássio, com o propósito de investigar a taxa de intemperismo químico, foi possível identificar alguns problemas, provavelmente relacionados com as contribuições antropogênicas ou geogênicas que ocorrem neste sistema natural (alta mobilidade, colóides, atividades agrícolas, urbanas e industriais). Como a solubilidade do quartzo (SiO2) é menor do que a de outros minerais, a taxa de intemperismo químico da rocha será menor levando em conta a sua lixiviação durante o intemperismo das rochas para o saprolito. Isto significa que se o quartzo não é dissolvido, toda a sílica...
The weathering rate evaluation is important on surface geochemistry, providing useful information for a better understanding of the conditions of soil evolution, among other aspects. This work used sodium (Na+), potassium (K+), calcium (Ca2+), magnesium (Mg2+) and silica (SiO2) to evaluate the chemical weathering rate of sedimentary and igneous rocks from Itaqueri and Serra Geral Formations at the Jaú River basin, São Paulo State. The chemical and mineralogical analysis showed that moderate chemical changes occur in primary minerals (K-feldspar, anorthoclase, augite, albite and anortite), with the generation of secondary minerals (kaolinite, halloysite, saponite and smectite). Sodium, potassium, calcium, magnesium and silica are the first elements to be mobilized due to the weathering stage and alteration of primary minerals. The quartz solubility is lower than that of other minerals, resulting in clay minerals generation and into process of monossialitization, bissialitization and residual quartz in the soils of the basin. By using the major cations, calcium, magnesium, sodium and potassium, with the purpose of investigating the chemical weathering rate, some problems were identified, probably related to anthropogenic or geogenic contributions that occur in this natural system (high mobility, colloids, agricultural, urban and industrial activities). Since the solubility of quartz (SiO2) is lower than that of other minerals, the chemical weathering rate of the rock will be lower considering the leaching during the weathering of rocks to saprolite. This means that if the quartz is not dissolved, all silica will be derived from silicate minerals hydrolysis, and the increase of these minerals modification also increases the weathering rate. Hence, the chemical weathering rate using silica (SiO2) corresponded to... (Complete abstract click electronic access below)

Descrição

Palavras-chave

Geoquimica, Intemperismo, Bacias hidrograficas, Solo - Uso - Planejamento, Land use - Planning, Chemical geology, Watersheds, Weathering

Como citar

SARDINHA, Diego de Souza. Avaliação da taxa de intemperismo químico na bacia do Rio Jaú (SP). 2011. 109 f. Tese - (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2011.