Vivências, formação e práticas em educação para a morte: revisão bibliográfica e relatos de professoras da educação infantil e ensino fundamental - anos iniciais

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Data

2018-11-21

Autores

Alves, Ana Beatriz Oliveira [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

In the perspective of Education for Death, as a field of study and field of action of education and health professionals, issues related to death, loss and mourning should be explicitly addressed in our society, for, however intense the memories, and feelings evoked, preventing, preparing, confronting, sustaining, and repairing damages effectively mark the benefits of a direct approach to these issues. Studies have shown that in the school environment little is said about dying, loss and mourning, which hampers the interaction and approximation of the child who suffered a loss, due to death. We live in a Western community that reinforces cultural practices about death and mourning, as themes that should not be pronounced before children, much less in the school environment, preferring to conceal such subjects or minimize them, avoiding situations of embarrassment, for being a theme that can evoke feelings and adverse emotional reactions. In Education for Death, it is argued that it is necessary to discuss the subject in schools, not only in situations where a student has lost someone close to or wanted, but also as an essential theme about human finiteness, through efficient curricula, cross- reflective activities that directly address the theme. It is still understood in Education for Death that even if schools do not have a psychology professional to address these issues, there must be a space for discussion in educational institutions that strengthen the teacher-student link through development of reflective activities on the themes of this study, even if they are considered taboo and difficult to explain and involve adults... (Complete abstract electronic access below)
O presente Trabalho de Conclusão de Curso da Pedagogia concebe que na perspectiva da Educação para a Morte, como área de estudo e campo de atuação dos profissionais da educação e da saúde, temáticas relacionadas à morte, às perdas e ao luto devem ser abordadas explicitamente em nossa sociedade, pois, por mais intenso que sejam as lembranças e sentimentos evocados, prevenir, preparar, enfrentar, amparar e reparar danos e prejuízos marcam efetivamente os benefícios da abordagem direta sobre estes assuntos. Estudos têm evidenciado que no ambiente escolar pouco se fala sobre o morrer, as perdas e o luto, o que dificulta a interação e aproximação da criança que sofreu uma perda, por morte. Vivemos em uma comunidade ocidental que reforça práticas culturais sobre a morte e o luto, como temas que não devem ser pronunciados diante das crianças e muito menos no ambiente escolar, preferindo ocultar tais assuntos ou minimizá-los, evitando situações de constrangimento, por ser um tema que pode evocar sentimentos e reações emocionais adversas. Em Educação para a Morte, defende-se que é preciso discutir o assunto nas escolas, não somente em situações nas quais algum estudante perdeu alguém próximo ou querido, mas também como tema essencial sobre a finitude humana, por meio de currículos eficientes, temas transversais e atividades reflexivas que abordam diretamente o tema. Ainda entende-se em Educação para a Morte, que mesmo que as escolas não possuam um profissional da psicologia para abordar essas questões, é preciso que possa haver um espaço de discussão nas instituições de ensino que fortaleçam o vínculo professor-aluno, por meio do desenvolvimento de atividades reflexivas sobre as temáticas deste estudo, mesmo que sejam consideradas tabus e de difícil explicação e envolvimento dos adultos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

Descrição

Palavras-chave

Luto em crianças, Professores - Formação, Ensino fundamental, Educação de crianças, Morte, Education

Como citar

ALVES, Ana Beatriz Oliveira. Vivências, formação e práticas em educação para a morte: revisão bibliográfica e relatos de professoras da educação infantil e ensino fundamental - anos iniciais. 2018. 65 f. Trabalho de conclusão de curso (licenciatura - Pedagogia) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências, 2018.