Evolução de títulos sorológicos, nas provas de soroaglutinação em placa, antígeno acidificado tamponado e fixação de complemento, em bezerras Nelore vacinadas aos 18 meses de idade com Brucella abortus amostra B 19

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2001-12-01

Autores

Mathias, Luis A. [UNESP]
Chaves, Lucila F. [UNESP]
Chen, Anne A. [UNESP]
Girio, Raul J. S. [UNESP]
Valério Neto, Walter

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPA

Resumo

Com o objetivo de estudar a persistência da resposta sorológica, através das provas de soroaglutinação em placa, rosa Bengala e fixação de complemento, 108 bezerras, com idade ao redor de 18 meses, foram vacinadas com uma dose padrão da vacina preparada com Brucella abortus amostra B 19. Foram obtidas amostras de soro sangüíneo antes da vacinação e após 45 dias, 6, 12 e 18 meses. Antes da vacinação, todas as bezerras apresentaram resultados negativos nos três testes. Após 45 dias, todas apresentaram título a partir de 1/100 na prova de soroaglutinação em placa e todas apresentaram resultado positivo no teste rosa Bengala, ao passo que dois animais apresentaram título 1/2 e os demais apresentaram título a partir de 1/4 na reação de fixação de complemento. Após um ano de vacinação, a grande maioria das bezerras já não apresentava título sorológico significativo. Considerando o risco a que estão sujeitos animais que vivem em áreas endêmicas e em propriedades onde a doença ocorre, e considerando a acentuada redução de título sorológico observada na grande maioria dos animais, pode-se concluir que, no caso bezerras de raças zebuínas em áreas endêmicas e que não tenham sido vacinadas na idade regulamentar, é mais vantajoso vaciná-las com a amostra B 19 aos 18 meses de idade do que deixá-las expostas a um elevado risco de infecção por Brucella.
One hundred and eight Nelore heifers (Bos indicus) about 18 months of age were vaccinated with a standard dosage (60-120 x 10(9) viable organisms) of Brucella abortus strain 19 vaccine, aiming at to study the persistence of serological antibody titres by the plate agglutination, rose Bengal and complement fixation tests. Serum samples were collected just before vaccination and after 45 days, 6, 12 and 18 months. Before the vaccination, all the heifers showed negative results by the three tests. After 45 days, all the heifers had titres higher than or equal to 1/100 by the plate agglutination test and all of them showed positive results by the rose Bengal plate test, while 2 animals had titre 1/2 and 106 animals had titres higher than or equal to 1/4 by the complement fixation test. One year after the vaccination, most of the heifers did not show significant serological antibody titres. Considering the risk to which animals in endemic areas and infected herds are subjected, and considering the clear reduction of the serological antibody titres shown by most of the vaccinated heifers, one may assume that, in case of Nelore heifers in endemic areas and that were not vaccinated between 3 and 8 months of age, it would be more reasonable to vaccinate them at 18 months of age than to expose them to a high risk of Brucella infection.

Descrição

Palavras-chave

Bovine brucellosis, strain 19 vaccine, Serological response, Brucelose bovina, vacina B 19, Resposta sorológica

Como citar

Pesquisa Veterinária Brasileira. Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPA, v. 21, n. 4, p. 139-142, 2001.