Síndrome dolorosa complexa regional: epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, testes diagnósticos e propostas terapêuticas

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2002-09-01

Autores

Cordon, Francisco Carlos Obata [UNESP]
Lemonica, Lino [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A Síndrome Dolorosa Complexa Regional (SDCR), assim denominada a partir de 1994 pelo Consenso da Associação Internacional para o Estudo da Dor (AIED) e anteriormente denominada de várias formas, tais como Distrofia Simpático Reflexa, Causalgia, Algodistrofia ou Atrofia de Sudeck, é uma doença cuja compreensão dos limites clínicos, fisiopatologia e implicações de patogenia ainda é pobre. Disto resulta a enorme insatisfação não só para os pacientes como para os profissionais da saúde quanto aos métodos terapêuticos atualmente disponíveis. O objetivo deste trabalho é rever a literatura e atualizar um conjunto de informações com o intuito da melhor compreensão desta importante síndrome dolorosa. CONTEÚDO: Este é um trabalho de revisão da literatura nos diversos aspectos da SDCR, com ênfase em suas causas, definição e taxonomia, fisiopatologia, características clínicas, testes diagnósticos e propostas de tratamentos mais recentes. CONCLUSÕES: Poucos são os estudos controlados adequadamente, encobertos e aleatórios, publicados com grandes amostras, havendo muitas dúvidas sobre esta doença. Desta forma, ainda há enorme empirismo na sua terapêutica, e os resultados obtidos são insatisfatórios.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La Síndrome Dolorosa Compleja Regional (SDCR), así denominada a partir de 1994 pelo Consenso de la Associación Internacional para el Estudió del Dolor (AIED) y anteriormente denominada de varias formas, tales como Distrofia Simpático Refleja, Causalgia, Algodistrofia o Atrofia de Sudeck, es una enfermedad cuya comprensión de los limites clínicos, fisiopatología e implicaciones de patogenia aun es pobre. de esto resulta la enorme insatisfacción no solamente para los pacientes como para los profesionales de la salud, cuanto a los métodos terapéuticos actualmente disponibles. El objetivo de este trabajo es rever la literatura y actualizar un conjunto de informaciones con la intuición de la mejor comprensión de esta importante síndrome dolorosa. CONTENIDO: Este es un trabajo de revisión de la literatura en los diversos aspectos de la SDCR, con énfasis en sus causas, definición y taxonomía, fisiopatología, características clínicas, tests diagnósticos y propuestas de tratamientos más recientes. CONCLUSIONES: Pocos son los estudios controlados adecuadamente, encubiertos y aleatorios, publicados con grandes muestras, habiendo muchas dudas sobre esta enfermedad. de esta forma, aun hay enorme empirismo en su terapéutica, y los resultados obtenidos son insatisfactorios.
BACKGROUND and OBJECTIVES: The term Complex Regional Pain Syndrome (CRPS) was adopted as from 1994 by the International Association for Study of Pain (IASP) Consensus. It previously referred to by several other names, such as Reflex Sympathetic Dystrophy, Causalgia, Algodystrophy or Sudeck s Atrophy, and is a disease where the understanding of clinical limits, pathophysiology and pathogenic implications is still very poor. Thus resulting in disappointment both for patients and for health professionals with regard to currently available therapies. This study aimed at reviewing the literature and updating information to improve the understanding of this severe painful syndrome. CONTENTS: This study is a literature review of several CRPS aspects, with emphasis in its causes, definition and taxonomy, pathophysiology, clinical characteristics, diagnostic tests and most recent therapies. CONCLUSIONS: There are few well controlled, double blind and randomized CRPS studies with large samples, and there are still several questions about this disease. The treatment is usually empirical and the patient outcome is poor.

Descrição

Palavras-chave

DOR, DOR, PAIN, PAIN

Como citar

Revista Brasileira de Anestesiologia. Sociedade Brasileira de Anestesiologia, v. 52, n. 5, p. 618-627, 2002.