Ractopamine hydrochloride in formulated rations for barrows or gilts from 94 to 130 kg

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2009-08-01

Autores

Amaral, Nikolas de Oliveira
Fialho, Elias Tadeu
Cantarelli, Vinícius de Souza
Zangeronimo, Márcio Gilberto
Rodrigues, Paulo Borges
Girão, Lúcio Vilela Carneiro [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Sociedade Brasileira de Zootecnia

Resumo

Foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar o desempenho, a composição de carcaça e a viabilidade econômica do uso de 5 e 10 ppm de cloridrato de ractopamina (RAC) em rações formuladas para suínos machos castrados ou para fêmeas dos 94 aos 130 kg. Utilizaram-se 60 suínos, distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 3 × 2, composto de três níveis de ractopamina e dois sexos. Não houve interação significativa entre a ractopamina e o sexo para as variáveis analisadas. Observou-se, nos animais que receberam ractopamina, maior peso final, ganho de peso médio diário e conversão alimentar. As fêmeas apresentaram menor peso final, consumo médio diário de ração e conversão alimentar. Para rendimento de carcaça, área de olho-de-lombo e rendimento de carne na carcaça, o nível de 10 ppm foi superior ao controle. A ractopamina, independentemente do nível utilizado, reduziu a espessura de toucinho e melhorou o rendimento de filezinho, pernil e carne no pernil. As fêmeas apresentaram maior rendimento de carne na carcaça, menor espessura de toucinho, maior flexibilidade da barriga e menor espessura de toucinho da barriga. As carcaças de suínos sob suplementação com ractopamina apresentaram melhor índice de bonificação, receita bruta e receita líquida. Houve redução no custo total e aumento no índice de bonificação das carcaças das fêmeas, o que melhorou a receita líquida. Dessa forma, a suplementação com 5 ppm de ractopamina é suficiente para melhorar o desempenho, a composição de carcaça e o rendimento de cortes da carcaça de suínos machos castrados e fêmeas. Além disso, a suplementação com 5 ou 10 ppm de ractopamina, nas condições estudadas, é economicamente viável, e o abate de fêmeas aos 130 kg, mais rentável que o de machos castrados.
An experiment was carried out to evaluate the performance, carcass composition, cutting yields and economic viability of 5 or 10 ppm of ractopamine hydrochloride (RAC) in diets for barrows and gilts from 94 to 130 kg. Sixty commercial hybrid pigs within a gender, were individually kept in pens and assigned a randomized experimental block design, in a 3 × 2 factorial arrangement, with three levels of RAC (0; 5 and 10 ppm) and two sexs (barrows and gilts). There were no RAC × sex interactions for all evaluated parameters. There were significant improvements for the groups of RAC-treated on final weight, average daily gain (ADG) and feed:gain (F:G). The RAC, independent from the level (5 or 10 ppm), improved the F:G, but did not influence the average feed intake. The gilts had smaller final weight, smaller average feed intake and better F:G. The supplementation with 10 ppm of RAC provided better carcass yield, better longissimus muscle area and better meat percentage. The pigs supplemented with RAC showed better tenderloin yield, better ham weight and better meat percentage of ham. The gilts had better meat percentage, better back fat thickness, bigger belly flexibility and smaller fat thickness of the belly than barrows. on economic viability, the RAC-treated pigs increased the allowance index, gross earnings and net earnings. Compared to the barrows, gilts showed lower total cost, better allowance index and higher net earnings. The supplementation with 5 ppm of RAC was enough to improve performance, carcass composition and cutting yields in the heavy pigs. Furthermore, 5 or 10 ppm of RAC was economically viable and the heavy gilts were more profitable than heavy barrows.

Descrição

Palavras-chave

aditivos, carne magra, desempenho, modificador de carcaça, nutrição, additive, carcass modifier, lean meat, nutrition, performance

Como citar

Revista Brasileira de Zootecnia. Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 38, n. 8, p. 1494-1501, 2009.

Coleções