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Type: Dissertação de Mestrado
Title: Anestesias peridural ou subaracnoideia, com ou sem clonidina, nas hemorroidectomias
Authors: Joao Florencio de Abreu Baptista
First Advisor: Alcino Lazaro da Silva
First Co-advisor: Danilo Nagib Salomão Paulo
First Referee: Taylor Brandão Schnaider
Second Referee: Roberto Carlos de Oliveira e Silva
Abstract: A dor após a hemorroidectomia, a despeito das conquistas no campo da analgesia, é uma realidade. É o evento mais temido pelos pacientes, e várias medidas têm sido utilizadas para combatê-la. Objetivos: l Verificar, no pós-operatório imediato de pacientes submetidos à hemorroidectomia, a eficácia analgésica e a segurança não só da anestesia peridural realizada com ropivacaína 0,75% associada ou não à clonidina, mas também da anestesia raquiana com bupivacaína hiperbárica a 0,5% associada ou não à clonidina; 2- Comparar os resultados dessas técnicas de anestesia. Método: Foram estudados oitenta pacientes, submetidos à hemorroidectomia, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos de acordo com o tipo de anestesia: grupo l (n=19)-anestesia peridural sem clonidina; grupo 2(n=21)-peridural com 150 mcg de clonidina; grupo 3(n=19)-raquianestesia sem clonidina;grupo 4(n=21)-raquianestesia com 50 mcg clonidina. A intensidade da dor foi avaliada, por meio de uma escala de analogia visual 8, 12 e 24 horas depois da cirurgia. O uso de vasoconstritores no transoperatório, o consumo de analgésicos 24 horas após a operação e os dados vitais dos pacientes foram registrados. Resultados: A intensidade da dor, 8 horas após a cirurgia, foi menor no grupo 4 em relação aos demais grupos, e significantemente menor no grupo 4 em relação aos grupos 1 e 2, 12 horas (p=0,022; p=0,001) e 24 horas (p=0,03; p=0,003) após a hemorroidectomia. Não houve diferença significante na freqüência do uso de vasoconstritores no transoperatório entre os grupos (p=0,26). A freqüência do uso de analgésicos tendeu a ser maior no grupo de pacientes em que não foi utilizada a clonidina (p=0,06). As anestesias não provocaram alterações imprevistas nos sinais vitais. Conclusões:xiv 1- A anestesia peridural e a raquianestesia com e sem clonidina foram seguras e eficazes; 2- A freqüência do uso de analgésicos no pós-operatório foi menor nas anestesias em que se usou a clonidina; 3- A anestesia raquidiana acrescida com clonidina apresentou melhor eficácia analgésica que as demais; 4- A clonidina contribuiu para diminuir a dor após a hemorroidectomia, quando associada à bupivacaína na raquianestesia.
Abstract: The pain after a hemorroidectomy procedure is a reality in spite of the achievements in the analgesia field. It is the most feared event among the patients, and many steps have been taken to fight this. Objectives 1- Doubling check, in the immediate post-operatory procedure, patientssubmitted to hemorroidectomy, the analgesic efficiency and the safety not only of the epidural anesthesia performed with ropivacaine 0,75% associated or not to the clonidine, but also the arachnidananesthesia with hyperbaric bupivacaine 0,5% associated or not to the clonidine; 2- Comparing the results of anesthesia techniques. Method 80 patients were studied and submitted to hemorroidectomy,distributed randomly into four groups according to the anesthesia type: Group l (n = 19) epidural anesthesia without clonidine; Group 2 (n = 21) epidural with 150mcg of clonidine; Group 3 (n = 19) spinal without clonidine; Group 4 (n = 21) spinal with 50 mcg of clonidine.The intensity of pain was evaluated using a visual scale of analogy 8, 12 and 24 hours after surgery procedure. The use of vasoconstrictor on the trans-operatory, the consumption of analgesics 24 hours after the operation and the vital data of the patients were registered. Results The intensity of pain eight hours after surgery was smaller on the group 4 with regard to the others, and significantly smaller on the group 4 withregard to groups l and 2, 12 hours ( p = 0,022; p = 0,001) and 24 hours ( p = 0,03; p = 0,003) after the hemorroidectomy. There wasn't significant difference on the frequency of the use of vasoconstrictors on the transoperatory among the groups (p = O, 26). The frequency of analgesic usage tended to be bigger on the groups of patients in which the clonidine wasn't used (p = O, 06). The anesthesia doesn't stimulate unexpected alterations on the vital signs. Conclusion 1- The spinal and epidural anesthesia with or without clonidine were safe and effícient; 2- The frequency of the analgesic use in the postoperative one was lesser in anesthesias where if it used the clonidina; 3- The spinal xviianesthesia added with clonidine presented better analgesic efficiency comparing to the others; 4- The clonidine contributed to the reducing of pain after the hemorroidectomy procedure when associated with bupivacaine on the spinal anesthesia.
Subject: Analgesia/utilização
Dor/prevenção & controle
Analgesia epidural
Clonidina/uso terapêutico
Resultado de tratamento
Anestesia epidural
Período pós-operatório
Raquianestesia
Medição da dor
Cirurgia
Hemorróidas/cirurgia
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-6XKJPV
Issue Date: 14-Dec-2006
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