Biopolimeros da semente de Schizolobium amazonicum (Pinho Cuiabano) : galactomananas e arabinanas
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Data
1993Autor
Petkowicz, Carmen Lúcia de Oliveira
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Resumo: O Schizolobium amazonicum é uma árvore nativa da Região Amazônica. As extrações aquosas sequenciais do endosperma das suas sementes forneceram uma "família" de galactomananas com diferentes conteúdos de galactose. A fração de maior rendimento, 50% em relação ao endosperma, apresentou relação manose: galactose 3,0:1, 2,0% de proteína após desproteinização pelo método de Sevag e consiste de uma cadeia principal de unidades B-D-manopiranose (1 - 4) ligadas tordo unidades laterais de a-D-galactopiranose ligadas (1 - 6) ao longo da cadeia principal. A análise de 13C-n.m.r.das regiões de C-4 e C-6 da manose sugere uma distribuição randômica das unidades de galactose. A viscosidade intrínseca do polímero é de 950ml/g e em misturas com k-carragenana e xantana mostra comportamento sinérgico. O resíduo das extrações aquosas e alcalinas do endosperma foi caracterizado por metilação e oxidação com periodato como uma manana verdadeira, consistindo de uma cadeia linear de manose (1 - 4) ligada. O tegumento moído, após pré tratamento com benzeno-etanol (2:1 V/V) foi submetido a extrações aquosas e alcalinas. A extração alcalina forneceu uma arabinana, cuja análise de metilação, oxidação com periodato e 13C-n.m.r. mostrou tratar-se de uma (1 - 5) a-L-arabinofuranana. A presença de arabinanas foi investigada em sementes de outras espécies leguminosas, e o tegumento moído e deslipidificado das sementes de Cassia fastuosa forneceu por extração com água, a 80°C e NaOH 4N, a temperatura ambiente duas arabinanas.
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