Diferenças físico-funcionais entre uma idosa praticante e uma não praticante de exercícios físicos
Resumo
Resumo: Introdução: A prática regular de exercício físico é fundamental para manutenção e incremento da capacidade físico-funcional de idosos. Objetivos: realizar avaliação físico-funcional e comparar idosas da comunidade, praticante e não praticante de exercícios físicos. Métodos: pesquisa transversal, descritiva, com abordagem quantitativa, sendo realizados os eguintes testes: anamnese; Perfil de Atividade Humana (PAH); histórico de quedas; triagem de sarcopenia (SARC-F); força de preensão manual; teste de sentar e levantar 5x; goniometria de membros inferiores; teste de equilíbrio de 4 fases; Timed Up & Go Test (TUG); marcha estacionária de 2 minutos. Resultados: Idosa não praticante de exercício físico, 81 anos, IMC 29,4kg/m² e idosa praticante, 81 anos, IMC 24,26kg/m². A idosa não praticante, considerada moderadamente ativa pelo PAH (EAA: 63), apresentou valores abaixo dos pontos de corte em todos os testes, exceto ADM em algumas articulações (extensão do quadril, e flexão plantar do tornozelo). A idosa ativa apresentou valores abaixo apenas no TUG em relação à arcopenia (valor de referência: 7,5s) e fragilidade (valor de referência: 7,7s) e ADM em algumas articulações (flexão de quadril, rotação medial e lateral do quadril, flexão de joelho e flexão plantar de tornozelo). Conclusões: a prática de exercício físico proporciona benefícios na aptidão física de idosas da comunidade, conforme observado no desempenho ísicofuncional quando se comparou idosa praticante e não praticante. É importante a realização regular de exercícios físicos, especialmente em idosas, e que a prescrição seja realizada de forma responsável e adequada, por profissional qualificado.