Orientador: Rodrigo Ramos Catharino

Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Farmacêuticas

Resumo: Doenças parasitárias intestinais acometem 1 em cada 4 pessoas no mundo segundo dados da sociedade brasileira de medicina de família e comunidade (SBMFC), somando cerca de 300 a 400 milhões de casos no mundo segundo dados da Organização mundial de gastroenterologia (WGO). A estrongiloidíaise,...

Resumo: Doenças parasitárias intestinais acometem 1 em cada 4 pessoas no mundo segundo dados da sociedade brasileira de medicina de família e comunidade (SBMFC), somando cerca de 300 a 400 milhões de casos no mundo segundo dados da Organização mundial de gastroenterologia (WGO). A estrongiloidíaise, uma infecção parasitária ocasionada pelo helminto Strongyloides stercoralis, capaz de completar seu ciclo de vida no hospedeiro humano. A estrongiloidiase é uma infecção muito prevalente em regiões de área tropical ou subtropical, entretanto apesar da alta incidência global ainda não existe uma estratégia de saúde pública para o controle desse parasita. Acredita-se que um dos motivos para o não controle mais rígido dá-se em virtude do diagnóstico da estrongiloidíase ser desafiador, uma vez que é conduzido primeiramente por suspeitas clínicas e epidemiológicas. O diagnóstico parasitário ainda é realizado rotineiramente através de pesquisas de ovos e/ou larvas nas fezes, porém quando sua eliminação é mínima e/ou irregular torna os métodos laboratoriais rotineiros, inespecíficos e pouco sensíveis. Em complemento a essas técnicas básicas de identificação foi desenvolvido técnicas de biologia molecular e imunológicas, entretanto sua padronização e sensibilidade podem gerar resultados falsos positivos, por não possuir um marcador específico para essa enfermidade. Nesse sentido, o presente trabalho apresenta um estudo metabolômico / lipidômico na busca de biomarcadores para diagnóstico de estrongiloidíase humana. Assim, um grupo de 5 biomarcadores, como ácido caprílico, manitol, glicose, lisofosfatidilinositol e ácido hidroxidodecanóico foram anotados como potenciais biomarcadores de infecção por Strongyloides stercoralis. A partir dessas moléculas é possível fornecer novas ferramentas para o aprimoramento do diagnóstico da estrongiloidíase, independentemente da visualização do parasita

Abstract: Intestinal parasitic diseases affect 1 in 4 people worldwilde according to data from Brazilian Society of Family and Community Medicine (SBMFC), totaling about 300 to 400 million cases worldwide according to data from the World Organization of Gastroenterology (WGO). Strongiloides...

Abstract: Intestinal parasitic diseases affect 1 in 4 people worldwilde according to data from Brazilian Society of Family and Community Medicine (SBMFC), totaling about 300 to 400 million cases worldwide according to data from the World Organization of Gastroenterology (WGO). Strongiloides stercoralis is capable of completing its life cycle in the human host. Strongyloidiasis is a very prevalent infection in tropical or subtropical regions, however, despite of the high global incidence, there is still no public health strategy for controlling this parasite. It is believed that one of the reasons for the lack of stricter control is the challenges in strongyloidiasis diagnosis, as it is primarily driven by clinical and epidemiological suspicions. The parasitic diagnosis is still routinely performed through investigations of eggs and/or larvae in the feces, but when its elimination is minimal and/or irregular, it makes routine laboratory methods nonspecific and insensitive. In addition to these basic identification techniques, molecular biology and immunological techniques were developed, however their standardization and sensitivity can generate false positive results, as they do not have a specific marker for this disease. In this sense the present work presents a metabolomic / lipidomic study in search of biomarker for the diagnosis of human strongyloidiasis. Thus, a group of 5 biomarkers such as caprylic acid, mannitol, glucose, lysophosphatidylinositol and hydroxydodecanoic acid were noted as potential biomarkers of Strongyloides stercoralis infection. From these molecules, it is possible to provide new tools to improve the diagnosis of strongyloidiasis, regardless of the visualization of the parasite

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