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http://hdl.handle.net/10362/18795
Título: | Choreographic objects: abstractions, transductions, expressions |
Outros títulos: | Objetos coreográficos: abstrações, transduções, expressões |
Autor: | Oliveira, Carlos Manuel Carvalho Santos |
Orientador: | Fernandes, Carla |
Palavras-chave: | Expanded Choreography Transductive Thought Process Philosophy Dance and Technology Choreographic Knowledge Digital Media Coreografia Expandida Pensamento Transdutivo Filosofia do Processo Dança e Tecnologia Conhecimento Coreográfico Media Digitais |
Data de Defesa: | 30-Mai-2016 |
Resumo: | The present text attests a speculative tentative to define choreographic objects.
Not only is this to be done by looking into a series of study cases, but also by looking so
with a major concern: if such are the objects of choreographic knowledge, how can they
be created anew? On the one hand, since all the cases discussed express knowledge by
digital means, this question of novelty is to be framed by the “encounter between dance
and technology”. On the other hand, since novelty is a potential outcome of process, this
question is to be framed by the ontogenetic concerns of process philosophy.
The method of inquiry here essayed can therefore be said to be an encounter in
itself. To bring the encounter between dance and technology into contact with the
conceptual framework of process philosophy is to problematize their potential relation
and, in this way, to create conditions for resolving such problems into the form of
propositional cases of solution. According to this, the encounter between dance and
technology is itself a field of problematic relations. In the cases discussed, it attests the
resolution of problems between dancing bodies and digital machines with each novel
expression of choreographic knowledge. When looked upon by the ontogenetic
concerns of process philosophy, these choreographic expressions are but particular cases
of solution with regard to problems between potentials. Potentiality is therefore
understood to be not only a fundamental condition of novelty but also the general field
of relatedness in regard to which determinate cases stand as particular solutions. As
such, to resolve a problem is always to propose one of its many potential solutions. To
resolve the general question of novelty in the encounter between dance and technology
is to express its potentials in the form of propositions. This is neither induction nor
deduction, but rather transduction.
As a mode of thought, transduction will also be argued to be characteristic of
choreographic transmission. If a choreographic object is to be created anew, it needs to
be transduced from the milieu of potentials wherein the knowledge of dance has formed.
Transduction operates the passage between states of knowledge by moving the milieu
and affecting in this way what is known with what is not (i.e. undetermined potentials).
In this sense, choreography cannot be but an encounter between dance and technology:
it structures the knowledge (logos) of dancing (tekhné) in determinate and transmittable
ways. Because of this, it will be here contended that choreographic objects are both
diagrammatic and algorithmic. Even before being expressed, they are structured in
abstraction, i.e. diagrammatically. And they can only be expressed in different milieus
because their structure is resumable, i.e. algorithmic. For this reason, the digital milieu
presents itself as a most adequate medium to express choreographic knowledge.
Notwithstanding, here, the question of novelty remains: how should the potentials of
digital choreography be thought? By following such problem, this study will propose
that the algorithmic computation of choreographic ideas is necessarily pervaded by
incomputabilities and that novelty can be prompted by saturating the relationship
between structures and potentials or, in other words, between what is known and the
unknowable. Esta tese tem por fim não só definir as principais características dos objectos coreográficos, mas também determinar como pode o conhecimento coreográfico ser expresso com novidade. Por um lado, porque todos os casos aqui estudados expressam conhecimento por meios digitais, tais especulações serão enquadradas pelo “encontro entre a dança e a tecnologia”. Por outro lado, porque a novidade resulta necessariamente do desenvolvimento de processos, tais especulações serão enquadradas por uma série de questões fundamentais da filosofia do processo. O método de pesquisa aqui seguido é, sucintamente, um encontro em si mesmo. Ao colocar a filosofia do processo em contacto com o encontro entre a dança e a tecnologia este método problematiza as relações que potencialmente daqui resultam e, com isto, estabelece as condições necessárias para que tais problemas sejam resolvidos na forma de proposições. Neste sentido, o próprio encontro entre a dança e a tecnologia é problemático. Nos casos aqui estudados, cada nova expressão de conhecimento afirma a resolução de problemas na relação entre corpos dançantes e máquinas digitais. Da perspectiva da filosofia de processo, tais expressões são soluções particulares relativas aos problemas potenciais. A potência é assim entendida tanto enquanto condição fundamental da novidade como enquanto capacidade geral de relação. Com isto, a resolução de um problema corresponde sempre à expressão da sua potência na forma de uma proposição. Isto não é nem indução nem dedução. É transdução. Enquanto modo de pensamento, a transdução será aqui afirmada como característica fundamental da transmissão coreográfica. Ou seja, para um objecto coreográfico ser novo, necessita de ser transduzido juntamente com o meio em que o seu conhecimento se formou. A transdução opera assim a passagem de um estado de conhecimento a outro, mobilizando um meio potencial que afecta o que é sabido com o que não se pode saber (i.e. as potências, porque são indeterminadas). Neste sentido, a coreografia em si mesma não pode senão resultar de um encontro entre dança e tecnologia. A coreografia estrutura o conhecimento (logos) do dançar (tekhné) de maneira determinada e transmissível. Por isto mesmo, será proposto que os objectos coreográficos são tanto diagramáticos como algorítmicos. Ou seja, mesmo antes de serem expressos, estes objectos são estruturados em abstracto, i.e. diagramaticamente. E podem apenas ser expressos em diferentes meios devido à iterabilidade da sua estrutura (i.e. são algorítmicos). O digital coloca-se então como meio optimamente adequado à expressão do conhecimento coreográfico. Não obstante, aqui, a questão da novidade permanece: como entender as potências da coreografia digital? Ao seguir tal problema, este estudo proporá que a computação algorítmica de ideias coreográficas é necessariamente infectada por incomputabilidades, e que a novidade pode ser facilitada com a saturação das relações entre estrutura e potência ou, por outras palavras, entre o cognoscível e o incognoscível. |
URI: | http://hdl.handle.net/10362/18795 |
Designação: | Doutoramento em Média Digitais, especialização Criação de Audiovisual e de Conteúdos Interativos |
Aparece nas colecções: | FCSH: DCC - Teses de Doutoramento |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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