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http://hdl.handle.net/10400.1/9859
Título: | Nanotecnologia na dermofarmácia: aplicação ao tratamento da acne |
Autor: | Fernandes, Marta Sofia Ramalhinho Silva Martins |
Orientador: | Grenha, Ana |
Palavras-chave: | Acne vulgaris Nanopartículas Nanotecnologia Tratamento da |
Data de Defesa: | 2-Dez-2016 |
Resumo: | A acne vulgaris é uma doença crónica inflamatória dos folículos pilosebáceos, que afeta a maioria das pessoas, geralmente na adolescência, podendo, porém, ocorrer também na vida adulta. Esta condição cutânea apresenta uma vertente psicológica, pois leva muitos adolescentes a sentirem baixa autoestima e problemas de socialização devido às marcas de acne, que estão normalmente localizadas na face, nas costas e no peito. Os tratamentos convencionais para a acne vulgaris, quer sejam tópicos ou sistémicos, apresentam muitos efeitos adversos, conduzindo a uma diminuição da adesão à terapêutica. Tal leva a que os tratamentos usados atualmente para tratar a acne não sejam considerados eficazes, principalmente os de aplicação tópica. No seguimento destas limitações, a nanotecnologia tem vindo a ser proposta como tendo um importante papel no tratamento da acne. Entre outros nanossistemas, ao longo dos anos e no âmbito da aplicação tópica, têm sido estudadas formulações para esta afeção da pele que contêm nanopartículas. O objetivo é que estas atinjam especificamente o folículo pilosebáceo, com menos efeitos adversos. As nanopartículas atuam assim como veículo transportador para os mais variados ativos anti-acne. Os trabalhos disponíveis na literatura incluem, em muitos casos, ativos cuja eficácia anti-acne é já conhecida mas que a nível de formulação tópica apresentam muitas incompatibilidades. Nestes incluem-se, por exemplo, a tretinoína e a isotretinoína. Porém, os estudos realizados também incluem substâncias que não são convencionalmente utilizadas para tratar a acne, as quais associadas à nanotecnologia parecem ser promissoras. É o caso da terapia fotodinâmica com nanopartículas que contêm ouro e sílica, ou as nanopartículas libertadoras de monóxido de azoto. Os estudos realizados neste sentido são promissores, e os resultados muito positivos, mas é unânime a necessidade de dar seguimento e aprofundar os estudos, pois as formulações necessitam de aperfeiçoamento, devendo incidir-se com maior afinco no estudo da toxicidade e segurança. |
Descrição: | Dissertação de mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2016 |
URI: | http://hdl.handle.net/10400.1/9859 |
Designação: | Ciências Farmacêuticas |
Aparece nas colecções: | FCT1-Teses UA01-Teses |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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