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Versalles y su música para la moda pastoril : el repertorio compartido para flauta de pico, vielle à roue, musette y otros instrumentos en la Francia de la primera mitad del s. XVIII.
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A lo largo de aproximadamente la primera mitad siglo XVIII la flauta de pico es
uno de los instrumentos de moda y muchos compositores crean obras dedicadas a
este instrumento. Por otra parte, obras creadas en su origen para diversos
instrumentos son adaptadas a la flauta de pico, bien por indicación del autor o bien
por ser del gusto de los intérpretes. Dentro de estas obras encontramos el repertorio
de la flauta travesera, por ser un instrumento similar técnica y sonoramente a la
flauta de pico, aunque también muestran diferencias.
Aparece también una tercera vía para la creación de repertorio que engloba las
citadas anteriormente. Es la creación de un conjunto de obras que podría
denominarse «compartido». Su característica principal es que no ha sido creado con
el objetivo principal de su interpretación en la flauta de pico, sino en otros
instrumentos. Sin embargo, la flauta aparece como un «sustitutivo», es decir, se puede
utilizar en lugar de los instrumentos para los que fue destinado en origen. Otros
instrumentos con esta labor son el oboe, el violín y la flauta alemana o travesera.
En el presente trabajo se va a abordar principalmente esta tercera vía de creación.
Para ello se van a analizar la obras compuestas para la vielle à roue y la musette de
cour, instrumentos muy apreciados en la música de la moda pastoril en el período de
correspondiente al reinado de Luis XV de Francia y su corte en Versalles. Tanto
compositores como intérpretes crean obras destinadas a estos instrumentos,
señalando en numerosas ocasiones que estas piezas pueden ser interpretadas
también la «flute», determinando en ocasiones si es de pico o traversa, aunque en
otras no aparece ninguna denominación. Por tanto, será objetivo del trabajo ver la
adecuación de estos repertorios a la flauta de pico más utilizada en la época, la flauta
contralto en Fa.
Abstract : Durante a primeira metade do século XVIII, o flauta de bisel é um dos instrumentos da moda e muitos compositores criam obras dedicadas a esse instrumento. Por outro lado, as obras criadas originalmente para vários instrumentos são adaptadas ao flauta de bisel, seja por indicação do autor ou pelo gosto dos intérpretes. Nesses trabalhos, encontramos o repertório da flauta transversal, por ser um instrumento semelhante técnica e sonora ao flauta de bisel, embora também apresentem diferenças. Há também uma terceira maneira de criar um repertório que inclui os mencionados acima. É a criação de um conjunto de obras que poderiam ser chamadas de "compartilhadas". Sua principal característica é que não foi criado com o objetivo principal de sua performance em flauta de bisel, mas em outros instrumentos. No entanto, a flauta aparece como um "substituto", ou seja, pode ser usada em vez dos instrumentos a que se destinava originalmente. Outros instrumentos com este trabalho são o oboé, o violino e a flauta alemã ou transversal. No presente trabalho, este terceiro caminho da criação será abordado principalmente. Para isso, serão analisados os trabalhos compostos para a vielle à roue e a musette de cour, instrumentos muito apreciados na música pastoral no período correspondente ao reinado de Luís XV da França e sua corte em Versalhes. Tanto compositores quanto intérpretes criam obras destinadas a esses instrumentos, observando em inúmeras ocasiões que essas peças também podem ser interpretadas como "flauta", algumas vezes determinando se é de bisel ou transversal, embora em outras não haja nome. Portanto, o objetivo do trabalho será ver a adequação desses repertórios ao flauta de bisel mais utilizado na época, a flauta alto no Fa.
Abstract : Durante a primeira metade do século XVIII, o flauta de bisel é um dos instrumentos da moda e muitos compositores criam obras dedicadas a esse instrumento. Por outro lado, as obras criadas originalmente para vários instrumentos são adaptadas ao flauta de bisel, seja por indicação do autor ou pelo gosto dos intérpretes. Nesses trabalhos, encontramos o repertório da flauta transversal, por ser um instrumento semelhante técnica e sonora ao flauta de bisel, embora também apresentem diferenças. Há também uma terceira maneira de criar um repertório que inclui os mencionados acima. É a criação de um conjunto de obras que poderiam ser chamadas de "compartilhadas". Sua principal característica é que não foi criado com o objetivo principal de sua performance em flauta de bisel, mas em outros instrumentos. No entanto, a flauta aparece como um "substituto", ou seja, pode ser usada em vez dos instrumentos a que se destinava originalmente. Outros instrumentos com este trabalho são o oboé, o violino e a flauta alemã ou transversal. No presente trabalho, este terceiro caminho da criação será abordado principalmente. Para isso, serão analisados os trabalhos compostos para a vielle à roue e a musette de cour, instrumentos muito apreciados na música pastoral no período correspondente ao reinado de Luís XV da França e sua corte em Versalhes. Tanto compositores quanto intérpretes criam obras destinadas a esses instrumentos, observando em inúmeras ocasiões que essas peças também podem ser interpretadas como "flauta", algumas vezes determinando se é de bisel ou transversal, embora em outras não haja nome. Portanto, o objetivo do trabalho será ver a adequação desses repertórios ao flauta de bisel mais utilizado na época, a flauta alto no Fa.
Description
Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Ensino de Música – Instrumento e Música de Conjunto.
Keywords
Flauta de pico Vielle à roue Musette Música francesa del siglo XVIII Repertorio compartido de flauta de pico Flauta de bisel Repertório compartilhado da flauta de bisel