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Título: Remote Invasive Monitoring of Pulmonary Artery Pressures in Heart Failure Patients: Initial Experience in Portugal in the Context of the Covid-19 Pandemic
Outros títulos: Monitoração Remota Invasiva das Pressões na Artéria Pulmonar em Doentes com Insuficiência Cardíaca: Experiência Inicial em Portugal no Contexto da Pandemia Covid-19
Autor: Vaz Ferreira, V
Pereira-da-Silva, T
Cacela, D
Cruz Ferreira, R
Palavras-chave: HSM CAR
Heart Failure
Pulmonary Artery
Remote Monitoring
Data: Mai-2022
Editora: Elsevier España
Citação: Rev Port Cardiol . 2022 May;41(5):381-390.
Resumo: Background: Decompensated heart failure (HF) is associated with poor short- and long-term prognosis. Remote invasive monitoring of pulmonary artery pressures (PAP) enables early detection of HF decompensation before symptoms occur and may improve clinical outcomes. We aimed to describe our initial experience with the use of the CardioMEMS™ remote monitoring system in patients with HF, including its safety and effectiveness. Methods and results: Five patients with HF in New York Heart Association class III and at least one hospitalization due to decompensated HF in last 12 months, who underwent invasive remote monitoring of PAP, were included in this prospective registry. The median age was 66.0 years (interquartile range [IQR] 50.5-77.5 years), 80.0% were men and all had HF with reduced ejection fraction. The pulmonary artery (PA) sensor was placed in a left PA branch in all patients and no major procedural complications occurred. In median follow-up of 40 days (IQR 40-61 days), a total of 271 pressure readings were transmitted, patient compliance was 100% and freedom from sensor failure 98.1%. In three patients, PAP remained within the goal during follow-up. Two patients presented an increase in PAP to values above the targets, despite the absence of symptom worsening. These required dietary and diuretic dose adjustment, without the need for outpatient clinic visits, which reduced PAP. No hospitalizations for HF or deaths occurred during follow-up. Conclusion: Hemodynamic-guided HF monitoring was safe and effective and may be a useful adjunctive tool to the standard-of-care management in selected HF patients, particularly in the context of the COVID-19 pandemic, where a reduction in the number of health care visits may be desirable.
Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) descompensada está associada a mau prognóstico em curto e longo prazo. A monitoração remota invasiva da pressão na artéria pulmonar (PAP) possibilita a deteção precoce da descompensação da IC, previamente ao início dos sintomas, pode melhorar os resultados clínicos. Descrevemos a experiência inicial com o uso do sistema de monitoração remota CardioMEMSTM em doentes com IC, inclusive a sua segurança e eficácia. Métodos e resultados: Foram incluídos prospetivamente cinco doentes com IC em classe III da New York Heart Association, com pelo menos uma hospitalização por IC descompensada nos últimos 12 meses, submetidos a implantação de sistema de monitoração remota invasiva da PAP. A mediana de idade foi de 66 anos (intervalo interquartil [IIQ] 50,5-77,5 anos), 80% eram do sexo masculino e todos apresentavam IC com fração de ejeção reduzida. O sensor de PAP foi colocado num ramo da artéria pulmonar esquerda em todos os doentes, não ocorreram complicações major. Durante o follow-up mediano de 40 dias (IIQ 40-61 dias), foram transmitidas 271 leituras, verificou-se uma adesão dos doentes de 100% e taxa de transmissão bem-sucedida de 98,1%. A PAP manteve-se dentro do objetivo em três doentes durante o follow-up. Apesar de continuarem assintomáticos, dois doentes apresentaram valores das PAP acima do alvo. Foi feito ajuste dietético e da dose de diurético, sem necessidade de visitas clínicas presenciais, objetivou-se uma redução efetiva das PAP. Durante o seguimento, não se registaram hospitalizações por IC ou óbitos. Conclusão: A monitoração da IC guiada pela hemodinâmica demonstrou ser segura e eficaz, pode assumir-se como uma ferramenta útil no manejo de doentes com IC, particularmente no contexto da pandemia Covid-19, quando é desejável uma redução do número de consultas presenciais hospitalares.
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10400.17/4498
DOI: 10.1016/j.repc.2021.06.016.
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