Formação para o atendimento de estudantes com altas habilidades ou superdotação: o currículo da Faculdade de Educação da UFF

Abstract

A formação do professor constantemente é questionada e avaliada, em todos os sentidos, desde o Exame Nacional de Cursos (1996-2003) ao atual Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (2004-até a presente data). Nestes exames, Além do desempenho escolar dos alunos que estão ingressando ou concluindo os cursos de graduação, estão sendo avaliados os conteúdos programáticos dos cursos (BRASIL, 2018), então podemos dizer que os professores estão sendo avaliados também. A formação de professores para a Educação Especial vem sendo normatizada desde a LDB (BRASIL, 1996). A prática mostra que a falta de formação de professores tem levado os alunos a exclusão na escola (DELOU, 2001) e esse fato é frequentemente utilizada como um dos principais argumentos para que os educadores não modifiquem tal cenário de exclusão. O público alvo da Educação Especial é diverso: alunos com deficiências, transtorno global do desenvolvimento e alta habilidades ou superdotação (BRASIL, 2013). A diversidade do público- -alvo mostra a complexidade da formação que prevê não só a formação continuada de professores e especialistas para atuarem nas salas de aulas regulares e nas salas de recursos multifuncionais, professores bilíngues, de Braille, gestores educadores e demais profissionais da escola para a educação na perspectiva da educação inclusiva (BRASIL, 2011). Na vanguarda da formação de professores para atuarem na educação especial na perspectiva da educação inclusiva, e especificamente com alunos com altas habilidades ou superdotação, a Faculdade de Educação da UFF foi a única instituição pública de ensino superior que ofereceu disciplina optativa para o curso de Pedagogia e eletiva para as demais licenciaturas. (AMARAL, 2013)