Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.26/46137
Título: Avaliação da qualidade de vida de mães de crianças com paralisia cerebral e desenvolvimento típico
Autor: Cruz, Mariana
Orientador: Martins, Maria Elisabete
Sancho, Maria de Fátima
Palavras-chave: Qualidade de vida
WHOQOL-BREF
Mães
Paralisia cerebral
Fatores de influência
Data de Defesa: 4-Ago-2023
Resumo: Introdução: O nascimento de uma criança afeta a qualidade de vida (QdV) dos pais, tendo especial impacto quando existe uma condição como a Paralisia Cerebral (PC). A QdV das mães, principais cuidadoras, é particularmente afetada existindo vários fatores que a influenciam. Objetivos: a) Investigar se existem diferenças na QdV de mães de crianças com PC, comparativamente às mães de crianças com desenvolvimento típico (DT); b) Analisar o impacto de diferentes fatores de influência na QdV das mães de crianças com PC e de crianças com DT. Metodologia: Estudo descritivo, transversal e correlacional. A amostra foi constituída por mães de crianças com DT (37) e de crianças com PC (39) que cumpriram os critérios de inclusão. Foi solicitado o preenchimento do “Instrumento Abreviado de Avaliação da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde / World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOL-BREF)” e de um breve questionário para a caracterização sociodemográfica e análise dos fatores de influência. Os cálculos estatísticos realizaram-se através do SPSS, versão 24.0, utilizando-se a estatística descritiva para caraterização da amostra e testes paramétricos para avaliar a possível associação entre as variáveis. O nível de significância utilizado foi de 5%. Resultados: Verificaram-se diferenças significativas em todos os domínios da escala de QdV, verificando-se que o grupo de mães de crianças com PC tem pior QdV a nível geral (p=0,004), físico (p=0,018), psicológico (p=0,033), nas relações sociais (p= 0,000) e no domínio ambiente (p= 0,002), comparativamente com o grupo de mães de crianças com DT. No que refere à idade materna, verificou-se uma diferença no limiar da significância, sendo que as mães mais velhas (>40 anos) de crianças com PC apresentavam uma QdV geral (p= 0,080) mais baixa. Já as mães ativas profissionalmente, apresentaram diferenças significativas particularmente ao nível da QdV geral (p=0,034), físico (p=0,002) e ambiente (p= 0,024). Verificaram-se diferenças significativas na QdV geral (p= 0,034), para quem apresenta uma melhor condição financeira e diferenças no limiar da significância (p= 0,065), no que refere à idade das crianças com PC, revelando as mães das crianças mais novas uma QdV geral mais elevada. Conclusão: As mães de crianças com PC apresentaram uma QdV menor, comparada com as mães de crianças com DT. A idade materna, atividade profissional, condição financeira e idade das crianças com PC parecem ter influência na QdV das mães. Contudo, não foi possível encontrar a mesma relação para o tipo/estrutura familiar, suporte familiar, nível de severidade e tipo clínico da PC.
URI: http://hdl.handle.net/10400.26/46137
Designação: Mestrado em Fisioterapia
Aparece nas colecções:ESSA - DF - Dissertações (orientações em curso e trabalhos concluídos)

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