Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.26/7862
Título: Efeito da ingestão de 1g de chá branco, chá verde e chá preto na glicémia pós-prandial de indivíduos saudáveis após uma prova de tolerância oral à glucose
Autor: Lopes, Sandra Marisa Gomes
Orientador: Mesquita, Maria Fernanda de
Palavras-chave: Chá
Glicémia pós-prandial
Polifenóis
Antioxidante
Data de Defesa: Out-2014
Editora: Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Resumo: Enquadramento: O chá é a segunda bebida mais consumida em todo o mundo. Vários estudos realizados em modelos animais e em humanos têm sugerido um possível efeito benéfico sobre a glicémia pós prandial estando este efeito directamente associado à riqueza em polifenóis do chá bem como à sua actividade antioxidante.
Objectivos: Estudar o efeito da ingestão de 1 g de C. sinensis na forma de chá branco, chá verde e chá preto na glicémia capilar pós prandial de indivíduos saudáveis após uma prova de tolerância oral à glucose (PTOG). Determinar o conteúdo em fenóis, flavonóis, proantocianidinas e capacidade antioxidante de cada um dos chás em estudo.
Materiais e Métodos: 40 indivíduos adultos saudáveis foram distribuídos por quatro grupos experimentais, tendo o efeito do chá sido obtido por comparação de valores médios de glicémia capilar em jejum e após PTOG nos instantes 0, 30, 60, 90 e 120 minutos do grupo controlo com os valores médios de glicémia capilar obtidos no jejum e após PTOG com ingestão de 300 mL de chá branco, chá verde e chá preto. Foram ainda conduzidos testes químicos colorimétricos para a determinação do teor em fenóis e flavonóis totais, proantocianidinas, bem como testes de capacidade antioxidante por método FRAP, inibição do anião O2.- e inibição do radical NO..
Resultados: Observou-se um efeito hiperglicemiante do chá verde entre os 30 e os 90 minutos não se tendo obtido diferenças significativas para o chá preto e o chá branco por apresentar diferenças significativas na glicémia de jejum (p=0,003) não pôde ser objecto de comparação. Não se verificaram diferenças significativas para a AUC e ΔCmax em nenhuma das bebidas. A análise química revelou valores elevados de fenóis no chá branco, verde e preto (384 mg/L, 584 mg/L e 508 mg/L de ácido gálico respectivamente), baixas concentrações de flavonóis (8,32 mg/L, 6,73 mg/L e 8,29 mg/L de quercitina respectivamente) e também baixas concentrações de proantocianidinas (38,5 mg/L, 23,25 mg/L, 41,11 mg/L de proantocianidina A2 respectivamente). O chá apresentou ainda uma capacidade antioxidante elevada (943 mg/L, 916 mg/L e 933 mg/L de Trolox respectivamente.
Conclusão: Este estudo sugere uma ausência de efeito do chá na glicémia pós prandial porém, confirma o chá como uma bebida rica em polifenóis de elevado poder antioxidante.
Descrição: Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Nutrição Clínica
URI: http://hdl.handle.net/10400.26/7862
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