Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.5/21505
Título: Efeito da rega e fertilização no híbrido Eucalyptus globulus x Eucalyptus cypellocarpa
Autor: Guia, Ana Filipa Fontinha
Orientador: Caldeira, Maria da Conceição Brito
Fontes, Luís Milheiriço
Palavras-chave: Eucalyptus
seca
stress hídrico
fertirrigação
alterações climáticas
Data de Defesa: 2020
Editora: ISA
Citação: Guia, A.F.F. - Efeito da rega e fertilização no híbrido Eucalyptus globulus x Eucalyptus cypellocarpa. Lisboa: ISA, 2020, 63 p.
Resumo: A Eucalyptus globulus Labill. é uma das espécies que ocupa maior área florestal em Portugal, ocupando assim um lugar de destaque no quadro económico português. No entanto, tendo em consideração o clima mediterrânico que caracteriza o território nacional, a seca severa no verão afeta negativamente o seu crescimento e produtividade. Neste sentido, estudar as características morfológicas e fisiológicas em resposta ao stress hídrico do material vegetal melhorado torna-se essencial para compreender como as plantas reagem à seca. O objetivo deste trabalho consistiu em estudar o efeito da disponibilidade de água e nutrientes na estrutura e funcionamento de árvores do híbrido Eucalyptus globulus x Eucalyptus cypellocarpa (YG15), em árvores com nove meses de idade a crescer em condições de fertirrega e controlo (s/fertirrigação). A maior disponibilidade de água e nutrientes, permitiu um melhor estado hídrico bem como um maior crescimento do híbrido. As diferenças de crescimento encontradas devem-se ao fecho dos estomas, que levou à restrição da entrada de CO₂ e consequentemente ao declínio da concentração dos hidratos de carbono não estruturais. Observou-se um decréscimo acentuado do potencial de madrugada e do meio-dia nas árvores fertirrigadas entre a primavera e o verão, sugerindo que a água disponível nos meses de julho e agosto foi deficitária. Além disso, o decréscimo da área foliar específica (SLA) observado indica uma adaptação ao stress hídrico. No entanto, os valores de potencial hídrico não se refletiram no conteúdo relativo em água (RWC) que se manteve constante, indicando que as árvores foram eficientes na gestão e uso da água. Para a eficiência fotoquímica do fotossistema II, não encontramos diferenças entre tratamentos indicando que o sistema fotossintético não foi afetado pelo stress hídrico sazonal. Em suma, este híbrido apresentou alguma tolerância à privação de água através da diminuição da SLA e a manutenção de valores elevados de RWC
Descrição: Mestrado em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais / Instituto Superior de Agronomia. Universidade de Lisboa
URI: http://hdl.handle.net/10400.5/21505
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