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http://hdl.handle.net/10400.6/11726
Título: | Terá a sintomatologia psicopatológica impacto nas habilidades sociais? |
Autor: | Santos, Ana Pereira |
Orientador: | Simões, Maria de Fátima de Jesus Nascimento, Carla Sofia Lucas do Rodrigues, Paulo Joaquim Fonseca da Silva Farinha Maia, Luís Alberto Coelho Rebelo |
Palavras-chave: | Habilidades Sociais Sintomatologia Psicopatológica |
Data de Defesa: | 8-Jul-2021 |
Resumo: | Tendo em conta que Portugal é um dos países europeus onde existe uma maior
prevalência de doença mental, a forma como os sintomas psicopatológicos se podem
manifestar na vida dos indivíduos, é um tema que exige atenção. Uma das áreas da vida
do indivíduo que pode ser afectada é a social, pelo que o principal objectivo do presente
estudo é perceber se a sintomatologia psicopatológica tem um impacto nas habilidades
sociais, isto é, nas capacidades inerentes ao processo de socialização. O estudo contou
com 90 participantes, em que a média de idades era de 31 anos (M=31.40, SD=12.237).
Dentro desses 90 participantes, 75.6% eram do género feminino e 23.3% do género
masculino. Relativamente à situação profissional, 37.8% eram estudantes, 61.1% tinham
emprego e 1.1% estava desempregado. No presente estudo utilizou-se uma metodologia
quantitativa e descritiva, tendo como objetivo verificar se: 1) os níveis de sintomatologia
psicopatológica relacionam-se com as habilidades sociais; 2) as mulheres apresentam
mais sintomatologia psicopatológica do que os homens; 3) as mulheres têm mais
habilidades sociais do que os homens; 4) são os estudantes que têm mais sintomas
psicopatológicos, comparativamente com empregados; 5) as habilidades sociais
aumentam com a idade. As principais conclusões vão no sentido de não existir uma
associação entre sintomatologia psicopatológica e habilidades sociais. As mulheres
também não mostraram ter mais habilidades sociais e sintomas psicopatológicos. Por
outro lado, em relação à situação profissional, não são os estudantes quem tem mais
sintomas psicopatológicos, mas antes quem está empregado. Por fim, não se verificou
diferenças estatisticamente significativas entre as diferentes faixas etárias. Taking into account that Portugal is one of the European countries where there is a higher prevalence of mental illness, the way psychopathological symptoms can manifest themselves in the lives of individuals is a topic that requires attention. One of the areas of an individual's life that can be affected is the social one, so the main objective of this study is to understand whether psychopathological symptoms have an impact on social skills, that is, on the abilities inherent in the socialization process. The study had 90 participants, with a mean age of 31 years (M=31.40, SD=12,237). Within these 90 participants, 75.6% were female and 23.3% male. With regard to professional status, 37.8% were students, 61.1% had a job and 1.1% was unemployed. In the present study, a quantitative and descriptive methodology was used, aiming to verify if: 1) the levels of psychopathological symptoms are related to social skills; 2) women have more psychopathological symptoms than men; 3) women have more social skills than men; 4) are students who have more psychopathological symptoms compared to employees; 5) social skills increase with age. The main conclusions are that there is no association between psychopathological symptoms and social skills. Women were also not shown to have more social skills and psychopathological symptoms. On the other hand, in relation to the professional situation, it is not the students who have more psychopathological symptoms, but rather who are employed. Finally, there were no statistically significant differences between the different age groups. |
URI: | http://hdl.handle.net/10400.6/11726 |
Designação: | 2º Ciclo em Psicologia |
Aparece nas colecções: | FCSH - DPE | Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento |
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