Fluorosis dental en una zona endémica del norte de Colombia y análisis de factores asociados

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Data

2020-09-10

Autores

Saldarriaga Cadavid, Luz Alexandra

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introducción: El Cedro es una zona endemica de fluorosis dental (FD) con condiciones geografiacas epecificas y acceso limitado, de gran interes para el estudio epidemiologico y clinico de la FD, falta claridad sobre sus factores asociados. Objetivo: caracterizar la fluorosis dental su prevalencia, cambio clínico y factores asociados en los niños del corregimiento El Cedro, Córdoba (Colombia) Métodos: En el marco de un estudio observacional analítico con diseño transversal se realizó diagnostico visual de FD en los dientes permanentes, según los criterios del índice de Thylstrup y Fejerskov (TFI). Se realizaron tres estudios. El primer estudio, evaluó la prevalencia y severidad de la enfermedad y factores asociados, mediante un cuestionario aplicado a los padres. Todos los escolares de 8 a 12 años (n=220) fueron llamados, solo acudieron 77 niños (evaluados en 2018). El segundo estudio analizó el cambio en la manifestación clínica de la enfermedad después de tres años de acuerdo al diagnóstico de severidad (TFI) en cada diente permanente y su relación con sexo, edad y severidad al inicio; fueron evaluados 92 niños (2015 y 2018). El tercer estudio determinó los cambios en la frecuencia de la FD según cohorte de nacimiento, en todos los niños evaluados en 2015 o 2018 (n=274). Adicionalmente, un análisis puramente exploratorio evaluó la exposición actual al fluoruro (F) en las uñas de los pies de 37 niños voluntarios y se midió la concentración de F en μg F/gr(L) (en materiales locales), mediante método de difusion–HMDS utilizando un eléctrodo de íon-especifico. En el primer estudio se utilizó un modelo de regresión logística ordinal, en el segundo y el tercero se utilizó un modelo regresión logística binomial con enlace logarítmica, a un nivel de significancia del 5%. Resultados: En el estudio uno se encontró una prevalencia de FD de 98,70% en los niños de 8 a 12 años, con severidad entre escores 1-7 distribuido así TF1 (9,20%), TF2 (22,30%), TF3 (48,60%), TF4 (2,60%), TF5 (14,40%), TF6 (1,32%) y TF7(1,32%). No se encontró asociación entre la severidad y la edad y el género (p≥0,05), mientras si se observó con relación a la cantidad de crema dental utilizada como alverja pequeña (p=0,02) y la utilización de fogón de leña interno para la preparación de los alimentos (p=0,04). En el segundo estudio, al evaluar el cambio de la severidad de las lesiones en los dientes se encontró predominio de FD 1-3, siendo la categoría 2 la más frecuente en los dientes evaluados en 2018. El 46,30% de los dientes permanecieron igual, el 29,60% presento disminución, y el 32,93% presento aumento en la severidad según TFI; no se encontró asociación con la edad (p>0,05). En el tercer estudio se encontró en 274 niños, entre 8 y 18 años de edad, de ambos generos, un porcentaje de incremento de la FD promedio estimado del 17,00% con un RR=1,17 IC del 95%: 0,89- 1,55, entre los períodos evaluados 2015 y 2018. La frecuencia de FD fue mayor en las edades más jovenes, que corresponden a indivíduos nacidos en cohortes (2003 – 2011), contrário a la cohortes más antiguas (2000-2002). En las uñas analisadas se encontró 2,48 ± 2,29 μg F/gr (mínimo-0,03, máximo-8,68 μg F/gr). Cerca de 37,83% de los niños presentaron concentraciones de Fluoruro (F) en uñas ≥ 2 μg F/gr. En la muestra exploratória de tierra y carbón la concentración fue de 0,12 ± 0.14 μg F/gr; en la de agua fue de 0,01±0,00 μg F/gr; en los snacks se encontró 0.5 ± 0.55 μg F/gr, mientras que en el condimento fue de 6,70 μg F/gr; y en los medicamentos reportados ser consumidos por las madres en el ultimo trimestre de embarazo, varió entre 0,10 y 0,80 μg F/gr. Conclusion: La FD es una enfermedad endemica con una prevalencia alta, en el Cedro. El aumento en la frecuencia de FD observado entre los períodos 2015 y 2018 no logra explicarse por el cambio en la incidencia según cohorte de nacimiento. Se identificó una exposición al F moderada, la exposición al F encontrada es reciente, se debe tener presente que no hay temporalidad con la FD encontrada. Se observó variabilidad en el cambio de FD después de 3 años; los dientes de erupción posterior presentaron mayor incidencia de aumento en la severidad, según el TFI. La severidad de FD encontrada presentó asociación con la cantidad de crema dental utilizada y la utilización de fogón de leña interno para la preparación de los alimentos, en los primeros años de vida. La FD se comporta como una enfermedad dinámica con cambios poseruptivos entre la niñez y la adolescencia y puede estar relacionada con el estilo de vida local.
Introdução: El Cedro é uma área endêmica de fluorose dentária (FD) com condições geográficas específicas e acesso limitado, de grande interesse para o estudo epidemiológico e clínico da FD. Objetivo: caracterizar a fluorose dentária e o comportamento dos fatores associados risco em crianças do distrito de El Cedro, Córdoba (Colômbia). Métodos: No âmbito de um estudo observacional analítico, de delineamento transversal, foi realizado um diagnóstico visual da FD em dentes permanentes, segundo os critérios do índice de Thylstrup e Fejerskov (TFI). Três estudos foram realizados. O primeiro estudo avaliou a prevalência e severidade da doença e sua associação com fatores associados por meio de questionário aplicado aos pais; Todos os escolares de 8 a 12 anos (n=220) foram convidados, mas foram avaliadas 77 crianças (avaliadas em 2018). O segundo estudo analisou a mudança na manifestação clínica da doença após três anos e sua relação com sexo, idade e severidade no início do estudo; foram avaliadas 92 crianças (2015 e 2018). O terceiro estudo determinou as mudanças na frequência do DF de acordo com o coorte de nascimentos, em todas as crianças avaliadas em 2015 e 2018 (n = 274). Adicionalmente, uma análise puramente exploratória avaliou a exposição atual ao flúor (F) nas unhas dos pés de 37 crianças; a concentração de F também foi medida em μg F/gr (em materiais locais), pelo método de difusão-HMDS usando um eletrodo íon-específico. No primeiro estudo, foi utilizado um modelo de regressão logística ordinal; no segundo e terceiro estudos, um modelo de regressão logística binomial com ligação logarítmica, ao nível de significância de 5%. Resultados: No primeiro estudo, foi encontrada uma prevalência de FD de 98,70%, com severidade entre os escores 1-7, distribuído assim TF1 (9,20%), TF2 (22,30%), TF3 (48,60%), TF4 (2,60%), TF5 (14,40%), TF6 (1,32%) y TF7(1,32%). Não foi encontrada correlação entre severidade e idade e sexo (p≥0,05), mas foi observada em relação à quantidade de creme dental utilizada como ervilha pequena (p = 0,02) e ao uso de um fogão a lenha interno para a preparação da comida (p = 0,04). No segundo estudo, ao avaliar a alteração na severidade das lesões nos dentes, foi encontrada uma predominância de FDI 1-3, sendo a categoria 2 a mais frequente em 2018. Cerca de 46,30% dos dentes mantiveram os mesmos escores; 29,60 % diminuíram e 32,93% aumentaram; não foi encontrada associação com a idade (p>0,05). No terceiro estudo, 274 crianças, de 8 a 18 anos, de ambos os sexos, apresentaram um percentual médio estimado de aumento de FD de 17,00%, com RR = 1,17 (IC 95%: 0,89-1,55), entre os períodos avaliados de 2015 e 2018. O aumento da frequência de FD foi maior nas idades mais jovens, correspondendo a indivíduos nascidos em coortes (2003-2011), ao contrário da coorte mais antiga (2000-2002). Foi observado nas unhas analisadas 2,48 ± 2,29 μg F/gr (mínimo-0,03, máximo-8,68 μg F/gr). Cerca de 37,83% das crianças apresentou concentrações de fluoreto (F) nas unhas ≥ 2 μg F/gr. Na amostra exploratória do solo e carvão, a concentração foi de 0,12 ± 0,14 μg F/gr; na água foi de 0,01 ± 0,00 μg F/gr; nos lanches foi encontrado 0,50 ± 0,55 μg F/gr, no tempero foi de 6,70 μg F/gr; e nos medicamentos relatados pelas mães variaram entre 0,10 e 0,80 μg F/gr. Conclusão: A FD é uma condição endêmica, com alta frequência em El Cedro. O aumento da frequência de FD observado entre os períodos de 2015 e 2018 não pode ser explicado pela mudança na incidência de acordo com a coorte de nascimentos. Foi identificada uma exposição moderada ao flúor, tenha em mente a não temporalidade com a FD encontrada. A variabilidade na mudança foi observada após 3 anos do primeiro exame, de acordo com o TFI; dentes com irrupção posterior apresentaram maior incidência de aumento na severidade. A severidade da FD encontrada foi associada com a quantidade de creme dental utilizada e o uso de fogão a lenha interno para a preparação de alimentos nos primeiros anos de vida. A FD se comporta como uma doença dinâmica, com alterações pósirruptivas entre a infância e a adolescência e pode estar relacionada ao estilo de vida local.

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Palavras-chave

Fluorosis dental, Dentición permanente, Diagnóstico, Estudios longitudinales, Factores asociados, Fluorose dentária, Dentição permanente, Diagnóstico, Estudos longitudinal, Fatores associados

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