Características Socioeconômicas do Assentamento Banco da Terra, Nova Xavantina (MT): uma análise sob a ótica da adoção ou construção de conhecimentos

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2015

Orientador

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural

Tipo

Artigo

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (inglês)

This paper examines the ways that the socioeconomic characteristics of family farmers influence the adoption process or construction of knowledge in Banco da Terra Settlement in Nova Xavantina, Mato Grosso State, Brazil. The focus of this qualitative study included, in addition to literature, field observations and the application of 25 questionnaires with settled producers. The results showed that 40% of surveyed farmers are between 41 and 50 years old and 24% are older than 60, most of them do not have the complete primary school (68%) and the gross monthly income level of 64% of households is up to two minimum wages per month. The main source of income presented was the partial renting; however, the resulting incomes from off-farm labor and from retirement/pensions are also important. Thus, it is concluded that these characteristics outlined serve as a warning to local extension, for promoting highly dependent - labor knowledge or more complex skills that present a high risk of rejection or failure. Thus, the most assertive way forward for the extension is from this economic reality to establish a dialogue with settled families.

Resumo (português)

O presente trabalho analisa as formas pelas quais as características socioeconômicas dos produtores familiares influenciam o processo de adoção ou construção de conhecimentos, no Assentamento Banco da Terra, em Nova Xavantina (MT). O enfoque deste estudo, de caráter qualitativo, incluiu, além da pesquisa bibliográfica, observações de campo e a aplicação de 25 questionários junto aos produtores assentados. Os resultados obtidos demonstraram que 40% dos agricultores pesquisados têm entre 41 e 50 anos de idade e 24% mais de 60 anos, a maioria não possui o Ensino Fundamental completo (68%) e a faixa de renda bruta mensal de 64% das famílias é de até dois salários mínimos por mês. A principal fonte de renda apresentada foi o arrendamento, mas também são importantes a renda resultante de trabalho externo ao estabelecimento e a proveniente de aposentadorias/pensões. Dessa forma, conclui-se que essas características apontadas servem como um alerta aos extensionistas locais, pois a promoção de conhecimentos altamente dependentes de mão de obra ou habilidades de maior complexidade apresentaria um alto risco de rejeição ou insucesso. Assim, o caminho mais assertivo a ser seguido pela extensão rural é partir desta realidade socioeconômica para estabelecer um diálogo com as famílias assentadas.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Revista de Economia e Sociologia Rural. Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, v. 53, n. 4, p. 589-606, 2015.

Financiadores

Coleções