Comparação entre diferentes métodos de análise do componente lento do consumo de oxigênio: uma abordagem no domínio muito intenso de exercício

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2007-08-01

Orientador

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte

Tipo

Artigo

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O objetivo do presente estudo foi comparar, em domínio muito intenso de exercício, diferentes técnicas utilizadas para medir a amplitude do componente lento (CL) da cinética do consumo de oxigênio. Dez ciclistas treinados, do gênero masculino [média &plusmn; DP (idade: 25 &plusmn; 3,6 anos, massa corporal: 67,2 &plusmn; 4,5kg, altura: 174,8 &plusmn; 6,5cm e VO2max: 62,4 &plusmn; 3,1ml.kg¹.min¹)], realizaram duas idênticas transições de carga constante (intensidade de 75%delta: 75% da diferença entre o VO2 no limiar de lactato e o VO2max) em dias diferentes. O CL foi calculado a partir de diferentes métodos: (1) modelo biexponencial [VO2(t) = VO2base + A1 (1 e-(t-TA1/t1)) + A2 (1 e(tTA2/t2))], (2) intervalos predeterminados (o deltaVO26-2: diferença do VO2 entre o segundo e o sexto minuto de exercício e o deltaVO263: diferença do VO2 entre o terceiro e o sexto minuto de exercício) e (3) diferença entre o VO2 obtido no final do exercício e o valor obtido a partir de um ajuste monoexponencial do componente primário (tempo predeterminado de 120s) (CL6CP). Todos os métodos foram comparados entre si. Os resultados demonstraram significante subestimação do CL obtido pelo método de intervalos predeterminados (deltaVO26-2: 432 &plusmn; 126ml.min¹ e deltaVO263: 279 &plusmn; 88ml.min¹) quando comparado com o modelo biexponencial (676 &plusmn; 136ml.min¹) e ao CL6CP [(719 &plusmn; 265ml.min¹ (p < 0,05)]. Não houve diferenças significativas entre as outras comparações. Os resultados sugerem que a utilização de tempos predeterminados pode subestimar o CL quando comparado com o modelo biexponencial e com o CL6CP.

Resumo (inglês)

The objective of the present study was to compare in severe exercise domain, different techniques used for measuring the amplitude of the slow component (SC) of oxygen uptake kinetics. Ten trained cyclists, male (age: 25 &plusmn; 3.6 years, body mass: 67.2 &plusmn; 4.5 kg, height: 174.8 &plusmn; 6.5 cm and VO2max: 62.4 &plusmn; 3.1 mL.kg¹.min¹), performed two identical bouts transitions at constant load [mean &plusmn; SD (intensity 75%delta: 75% of the difference between the VO2 lactate threshold and the VO2max)] in different days. The SC was calculated from different methods: (1) bi-exponential model [VO2(t) = VO2base + A1 (1 e(tTA1/t1)) + A2 (1 e(tTA2/t2))], (2) predetermined intervals (deltaVO262: difference between the second min VO2 and the end VO2; deltaVO263: difference between the third min VO2 and the end VO2) and (3) difference between the end VO2 and the value obtained from a mono-exponential adjustment of the primary component (predetermined time of 120 s) (SC6PC). All the methods were compared among themselves. The results showed a significant underestimation of the SC obtained by method of predetermined intervals (deltaVO262: 432 &plusmn; 126 ml.min¹ and deltaVO26-3: 279 &plusmn; 88 ml.min-1) when compared with bi-exponential model (676 &plusmn; 136 ml.min-1) and SC6-PC [(719 &plusmn; 265 ml.min-1 (p < 0.05)]. There was not significant difference among the other comparison. The results suggest that the use of predetermined time may underestimate the SC when compared with bi-exponential model and SC6PC.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 13, n. 4, p. 241-244, 2007.