Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/58948
Type: Tese
Title: Avaliação da autopercepção de saúde mental do médico veterinário do estado de Minas Gerais
Authors: Andreza Nayla de Assis Aguiar
First Advisor: João Paulo Amaral Haddad
First Co-advisor: Camila Stefanie Fonseca de Oliveira
metadata.dc.contributor.advisor-co2: Bruno Divino Rocha
Abstract: Mesmo diante de um crescimento expressivo da frequência de adoecimento psíquico dos profissionais de saúde, pouco se fala sobre saúde mental desses profissionais, dentre eles os médicos veterinários. Atualmente este é um dos maiores problemas ocupacionais que podemos observar nesses profissionais. Nessa perspectiva objetivou-se avaliar a autopercepção de saúde mental do profissional médico veterinário do estado de Minas Gerais, verificando a existência de diferenças entre as áreas de atuação. Assim, realizou-se um estudo observacional transversal analítico, no período de fevereiro de 2023 a março de 2023. Aplicou-se, através do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais (CRMV-MG), um questionário eletrônico respondido por 783 veterinários, ressalta-se que foi realizado uma única coleta, até a saturação das respostas. Avaliou-se a resposta dos participantes com relação a sua satisfação com a saúde mental e associação desta com várias outras variáveis que impactavam nos níveis de satisfação com a saúde mental. Dessa forma, notou-se que a maioria dos veterinários demonstraram uma baixa satisfação e/ou insatisfação com sua saúde mental (n = 323, 41,3%), enquanto uma outra parcela, não sabia mensurar se considerando nem satisfeito/nem insatisfeito (n =198, 25,3%). Observa-se que a maioria dos participantes classificados como pouco satisfeitos e/ou insatisfeitos são mulheres (n=164, 29,9%), com renda mensal de 1 a 2 salários mínimos (n=65, 21,4%), e fazem uso de medicação psicoativa (n=193, 84,1%); enquanto os participantes que encontram-se na classificação muito satisfeitos e/ou satisfeitos são homens (n=22, 9,5%), na faixa etária acima dos 50 anos de idade (n=43, 65,2%), com renda acima de 10 salários mínimos (n=35, 49,3%) e não faz uso de medicação psicoativas (n=202, 40,8%). Observa-se que essa redução na satisfação com a saúde mental, impacta negativamente na qualidade de vida e bem-estar desses profissionais, gerando repercurssões negativas também em sua confiança durante a atuação profissional. Dessa forma, destaca-se a importância da elaboração de políticas para motivar a participação desses profissionais em pesquisas como essas, para auxiliar na construção melhora de condições como: ambiente de trabalho, valorização profissional, renda mensal, evitando o desgaste mental, insônia, dores de cabeça, uso de medicações psicoativas, tensão e sentimentos de inutilidade, que influenciaram na saúde mental destes profissionais.
Subject: Ciência animal
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/58948
Issue Date: 29-May-2023
Appears in Collections:Teses de Doutorado

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