Araraquara - FOAR - Faculdade de Odontologia

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  • ItemDissertação de mestrado
    Efeito do clareamento caseiro e de consultório e de técnicas de polimento na rugosidade, topografia, dureza e alteração de massa de materiais monolíticos CAD/CAM
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-02-29) Oliveira, Jailson Junior Rodrigues; Fonseca, Renata Garcia [UNESP]; Faculdade de Odontologia de Araraquara (FOAr)
    O presente estudo avaliou o efeito do clareamento caseiro e de consultório e de técnicas de polimento na rugosidade (Sa), topografia, microdureza (VHN) e alteração de massa em materiais monolíticos CAD/CAM. Discos de Lava Ultimate (LU), Vita Enamic (VE), IPS Empress CAD (EMP), IPS e.max CAD (EMAX) e Vita Suprinity (VS) foram alocados em seis grupos: 1) sem tratamento (controle), 2) polimento com pastas profiláticas do sistema Proxyt; 3) polimento com pontas de silicone do sistema Ceramisté; 4) clareamento com peróxido de carbamida a 10% (Opalescence PF – Ultradent) 6 h/dia por 7 dias; 5) clareamento com peróxido de hidrogênio a 35% (Whiteness HP Blue – FGM) - 1 aplicação de 45 min e 6) jato profilático com Clinpro Prophy Powder. As análises de rugosidade (n=12/grupo), microdureza (n=10/grupo) e alteração de massa (n=12/grupo). Os dados foram analisados por ANOVA a 1 Fator (tratamento) para cada material (α=0,05). A topografia foi realizada em microscópio eletrônico de varredura. O Proxyt e Ceramisté promoveram maior rugosidade do LU (também o Clinpro Prophy Powder) e VE. No EMP, todos os tratamentos promoveram aumento da rugosidade. O Proxyt e Clinpro Prophy Powder promoveram maior rugosidade no EMAX (também o Whiteness HP Blue) e VS. A microdureza do LU não foi influenciada pelos tratamentos. O Proxyt no VE e o Ceramisté e Opalescence PF no EMP promoveram aumento da microdureza. O Whiteness HP Blue e Clinpro Prophy Powder reduziram a microdureza do EMAX (também o Proxyt) e VS. Todos os tratamentos promoveram perda de massa no LU, EMP, EMAX e VS, com exceção dos grupos tratados com Clinpro Prophy Powder no EMP e EMAX. No VE, o Ceramisté e Clinpro Prophy Powder não promoveram perda de massa significante. As etapas iniciais dos sistemas Proxyt e Ceramisté promoveram as maiores alterações na topografia do LU, enquanto no VE, maior degradação foi causada pelo Ceramisté e Opalescence PF. Apenas o Clinpro Prophy Powder não promoveu alterações consideráveis no EMP. Os dois géis clareadores e o Clinpro Prophy Powder causaram maiores alterações no EMAX e, no VS, o Opalescence PF foi o único tratamento que afetou sua topografia. O efeito dos tratamentos foi material-dependente, porém, o Proxyt afetou adversamente uma ou mais propriedades em todos os materiais.
  • ItemDissertação de mestrado
    Investigação de IRS-2 e SOD-1 em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 e Periodontite submetidos a tratamento periodontal
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-03-07) Caldeira, François Isnaldo Dias; Caminaga, Raquel Mantuaneli Scarel [UNESP]
    As interações entre Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), Dislipidemia e Periodontite (P) são influenciadas pela disfunção da resposta imune e pelo aumento do estresse glico-oxidativo. A proteína Substrato 2 do Receptor de Insulina (IRS-2) é de grande importância na via de sinalização da insulina, servindo como uma molécula adaptadora de quinases que participam da transdução do sinal da insulina. No contexto do DM2, a Superóxido Dismutase (SOD) atua como uma das principais enzimas antioxidantes para controlar o estresse glico-oxidativo. O objetivo deste estudo longitudinal é investigar se a expressão gênica e proteica de IRS-2 e SOD é modulada pelo tratamento periodontal. Foram investigados 156 indivíduos, divididos em 5 grupos com pelo menos 30 indivíduos em cada grupo: DM2_Descompensado+P; DM2_Compensado+P; DM2_Sem_P; Periodontite e Controle. Cada participante teve seu perfil glicêmico, lipídico e periodontal examinado antes e após o término do tratamento periodontal básico e/ou cirúrgico dependendo do grupo e das necessidades de cada paciente. A expressão dos genes IRS2 e SOD1 foi investigada nos leucócitos, na ocasião da realização do exame bioquímico. Dos pacientes que tiveram indicação de tratamento cirúrgico, um pequeno fragmento de tecido gengival que seria descartado, foi obtido para avaliação histológica, estereométrica e imunohistoquímica para quantificar células imunomarcadas com IRS-2. A atividade enzimática de SOD foi avaliada na saliva por meio da espectrofotometria. Níveis mais elevados de mRNA de SOD1 foram encontrados em pacientes Controle, tanto no início quanto no final do estudo. Por outro lado, níveis mais altos de mRNA de IRS2 foram observados em pacientes com Periodontite no início do estudo, mas não houve diferença estatisticamente significativa nessa expressão no final do estudo. Em relação à atividade enzimática de SOD (U/ml) na saliva, foram observados menores níveis em indivíduos com DM2_Compensado+P. A concentração da atividade de SOD (U/g) na saliva foi significativamente maior de pacientes com Periodontite e DM2_Descompensado+P. Uma correlação foi observada entre as expressões gênicas de IRS2 e SOD1. A análise imunohistoquímica para IRS-2 apresentou um grande infiltrado inflamatório composto por células polimorfonucleares marcadas imunopositivamente nos grupos DM2+P. Conclui-se que este estudo fornece evidências sobre as mudanças nos níveis transcricionais e traducionais de SOD1 e IRS2 em pacientes com T2DM e periodontite, com influência da terapia periodontal não cirúrgica.